A cobrança pelo despacho de bagagem nos aviões mudou os hábitos de viagem de muitos brasileiros. Para evitar o pagamento de taxas de – no mínimo – R$ 59, os passageiros têm embarcado apenas com a bagagem de mão. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a mudança de comportamento acabou superlotando os compartimentos nas cabines das aeronaves.
No início, a definição de tamanho e peso ficava a critério de cada companhia aérea. Para evitar que as diferenças resultassem em transtorno para os passageiros, a Abear optou por definir um padrão para esse tipo de bagagem: peso máximo de 10 quilos e dimensões de, no máximo, 55 centímetros (cm) de altura por 35cm de largura e 25cm de profundidade.
A entidade, representante das empresas aéreas, tem feito campanhas de orientação sobre as regras para a bagagem de mão, agora padronizada. “O objetivo é agilizar o fluxo dos clientes nas áreas de embarque, evitando atrasos e trazendo maior conforto para todos os passageiros”, informou a Abear, em seu site.
A Agência Brasil entrou em contato com a Abear, a fim de obter informações sobre a cobrança pelo despacho de bagagens, se isso tem ajudado a reduzir o preço das passagens aéreas. No entanto, até o fechamento da matéria, não houve retorno da representante das empresas aéreas.