Companhias aéreas e até representantes do governo do presidente Jair Bolsonaro estão preocupados com o decreto sobre porte de armas assinado na última semana.
A permissão do embarque de pessoas armadas a bordo de aeronaves comerciais pode levar companhias aéreas estrangeiras a cancelarem voos para o Brasil, e assim aumentar os preços das passagens.
Surpreendidos com o decreto, técnicos do governo agora buscam uma saída para evitar que o País seja rebaixado na auditoria que será feita pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em duas semanas.
Serão analisados documentos e a aplicação das normas de segurança internacional nos aeroportos.
O artigo 41 do decreto assinado por Bolsonaro retira da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) a responsabilidade sobre a segurança nos terminais e transfere para os Ministérios da Defesa e da Justiça.
A lei só entra em vigor depois que as duas pastas regulamentarem o decreto, para definir as regras de embarque de passageiros armados. Fonte