Por Ana Paula Cabral
A nova diretoria da Câmara Técnica do Turismo da Costa do Dendê foi empossada nesta quinta-feira (30), durante reunião no auditório da Fortaleza do Morro de São Paulo, município de Cairu. A secretária municipal do Turismo de Cairu, Diana Farias, assumiu a presidência da Câmara – instância de governança regional que reúne representações do poder público, iniciativa privada e terceiro setor, com o objetivo de aprimorar o ordenamento e diretrizes para o desenvolvimento do turismo.
Com a presença do secretário estadual do turismo, Fausto Franco, os participantes do encontro debateram prioridades da zona turística que abrange os municípios de Valença, Cairu, Camamu, Nilo Peçanha, Ituberá, Taperoá, Igrapiúna e Maraú.
O plano de ação da Setur também foi apresentado e discutido. Fausto Franco apresentou diretrizes estratégicas, como a promoção das zonas turísticas baianas; expansão da conectividade aérea; melhoria da infraestrutura (inclusive para transporte marítimo); oferta de novos produtos e investimentos.
Dos integrantes da câmara, o secretário recebeu um documento que indica a importância da requalificação de rodovias, sinalização turística, captação de voos para o aeroporto de Valença e qualificação profissional visando à melhoria contínua dos serviços turísticos. O secretário disse que a Setur vem atuando com o propósito de contemplar essas demandas.
Após a reunião, o secretário Fausto Franco percorreu a Fortaleza do Morro, um dos principais atrativos turísticos da Costa do Dendê, restaurada e entregue à visitação pública em janeiro de 2018. No restauro, foram investidos R$ 14,4 milhões, sob a responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (Ides), com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Governo da Bahia, assim como do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de empresários locais.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1938, a fortificação, datada do século XVII, foi construída para evitar aproximação de embarcações inimigas, durante o período do Brasil Colônia.