Com a grande quantidade de dados de clientes que os hotéis coletam, o setor de hospitalidade costuma ser um alvo direto dos hackers. Redes, como Starwood, Hyatt, InterContinental e Hilton, já sofreram alguns ataques cibernéticos e tiveram as informações de seus hóspedes vazadas.
Com isso, apesar de 31% dos líderes dos hotéis acreditarem que seus clientes deixarão de fazer negócios caso sofram uma violação de dados, 36% deles também concordam que essa invasão às informações não é tão grave e que está exagerada, de acordo com a pesquisa Shred-It Data Protection Report.
“Viajantes, especialmente aqueles que viajam a negócios, vêm para hotéis com informações confidenciais de trabalho em mãos, bem como dados pessoais, como carteiras de motorista, passaportes e mais. As companhias de hospitalidade devem entender as consequências de uma possível violação de dados e reavaliar seus protocolos de segurança e treinamento para garantir que possam manter a confiança do consumidor, protegendo todos os seus dados”, afirma a vice-presidente sênior da Stericycle, Ann Nickolas.
Segundo o levantamento, 23% dos hotéis utilizam dispositivos e serviços profissionais de destruição de documentos para descartar documentos em papel que não precisam mais. Dezessete por cento têm políticas para armazenar e descartar informações confidenciais, mas nem todos os funcionários estão cientes dessas políticas. E entre os proprietários, 93% sentem que precisam fazer mais para mostrar aos funcionários e consumidores como estão protegendo as informações pessoais.
Outro ponto interessante levantado também foi que a confiança do consumidor é frágil, pois 35% dos entrevistados a perderiam após uma violação de dados, um em cada quatro consumidores escolheria outro hotel e apenas um terço acredita que todos os vazamentos digitais são divulgadas.
O segmento de hospitalidade é apenas um dos setores do estudo, que entrevistou 100 executivos C-Level, mil proprietários de pequenas empresas e 2 mil membros do público em geral nos EUA. Fonte: Panrotas.