Roraima: Capital Boa Vista comemora 129 anos

Por Geraldo Gurgel

As principais referências de Boa Vista (RR) também são os atrativos turísticos mais visitados da única capital brasileira totalmente localizada no hemisfério norte e a mais distante de Brasília – são 2.500 quilômetros em linha reta ou três horas e meia de voo. O palco principal da festa de aniversário de 129 anos de fundação da cidade, em 1890, celebrado nesta terça-feira (9), foi o Teatro Municipal de Boa Vista, que  recebeu mais de mil espectadores para a comemoração. A obra inaugurada em 2017 foi executada com recursos do Ministério do Turismo e tornou-se visita obrigatória para quem conhece a capital roraimense.

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Praias fluviais estão entre os pontos turísticos favoritos da cidade. Foto: Edson Brito/Banco de Imagens MTur Destinos

 

Boa Vista é conhecida pelo traçado urbano radial com ruas que convergem em forma de leque para o Centro Cívico. A praça concentra atrativos como as sedes dos poderes executivo, legislativo e judiciário estaduais, a Catedral Cristo Redentor, que lembra um barco e uma maloca indígena, além de monumentos que retratam a ocupação da região, que foi marcada pelo garimpo, a pecuária e o extrativismo. As ruas largas passam por belos cartões postais como a Praça das Águas, com fontes luminosas que dançam conforme a música, e o Portal do Milênio, marco da chegada do século 21 em Boa Vista. O complexo turístico conta com espaços para atividades esportivas, shows, alimentação e artesanato, entre outras opções de lazer e interação com a população.

A Orla Taumanan, às margens do Rio Branco, que banha Boa Vista, também foi urbanizada com recursos do Ministério do Turismo e conta com duas plataformas: Weikepá (Nascer do Sol), na parte inferior, voltada para o Monumento aos Pioneiros; e Meremê (Arco-Íris), na parte superior e voltada para a Matriz de Nossa Senhora do Carmo, a primeira igreja do estado. É um dos melhores lugares da cidade para se apreciar o nascer do sol ou aproveitar o dia e o anoitecer nas áreas de lazer e quiosques com comidas e bebidas variadas. No período de seca, durante o verão amazônico, de setembro a fevereiro, as águas baixam, diminuindo a navegabilidade do rio Branco e formando belas praias fluviais, bastante frequentadas pela população e turistas.

As áreas verdes, como o Parque Germano Sampaio e o Parque Anauá, com praças de eventos e completa infraestrutura de esporte e lazer, também são marcas de Boa Vista. Outra forma de conhecer a cidade e suas tradições é uma visita ao Mercado Municipal. No local, o turista encontra comidas e frutas típicas da floresta, além de lojas de artesanato com peças que reforçam a cultura do estado predominantemente nordestina e indígena. Roraima tem a maior população indígena do Brasil; as áreas indígenas ocupam um quarto do município de Boa Vista.

História

O Forte São Joaquim, atrativo localizado a 32 km da capital, fundado em 1775, é o marco da ocupação da região que pertencia ao Amazonas. A cidade teve origem numa fazenda de gado, de 1830, mais tarde freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio Branco, em 1858, e cidade de Boa Vista em 9 de julho de 1890. Hoje, a capital é a porta de entrada para quem visita o Parque Nacional do Monte Roraima.

*Fonte: Agência de Notícias do Turismo

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