Os destinos europeus concentraram 82,6% dos gastos dos portugueses em viagens e turismo nos primeiros cinco meses deste ano, com um reforço de 0,9 pontos em relação ao ano passado, especialmente evidente nos três principais, Espanha, França e Reino Unido, que tiveram um aumento de participação em 1,3 pontos, atingindo 54,9% do total do período.
Dados do Banco de Portugal recolhidos pelo PressTUR indicam que Espanha reforçou a liderança dos destinos com mais gastos turísticos dos portugueses, ao registar um aumento em 13,6% ou 72,35 milhões, com o qual atingiu o montante de 602,77 milhões de euros, que equivale a 29,4% dos 2.046,98 milhões despendidos pelos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro nos primeiros cinco meses deste ano, +0,7 pontos que no período homólogo de 2018.
O segundo principal destino em gastos dos portugueses foi França, com 309,96 milhões, e também um aumento a dois dígitos, em 11,6% (mais 32,27 milhões), com o qual passa de 15% a 15,1% do total de gastos dos portugueses nos primeiros cinco meses do ano
Mais forte foi o reforço da participação do Reino Unido, que nos primeiros cinco meses deste ano captou 10,3% dos gastos turísticos dos portugueses, +0,4 pontos que no período homólogo de 2018, com um aumento em 15,1% ou 27,66 milhões de euros, para 210,31 milhões.
Também com aumentos das sua ‘fatias’ dos gastos dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro nos primeiros cinco meses deste ano estão a Bélgica, com +0,4 pontos, para 4,8%, Itália, com +0,2 pontos, para 4%, e Holanda, com +0,2 pontos, para 2,7%.
A maior queda é da ‘fatia’ dos Estados Unidos, que baixa 0,6 pontos, para 3,7%, seguida pelas quedas da Alemanha e Brasil, ambas de 0,3 pontos, para 6,4% e para 1,8%, respectivamente.
Os dados recolhidos pelo PressTUR indicam que, porém, apenas os Estados Unidos e Brasil tiveram menos gastos dos portugueses nos primeiros cinco meses deste ano, com quebras de respectivamente 4,3% ou 3,36 milhões de euros, para 74,96 milhões, e 5,7% ou 2,19 milhões, para 35,92 milhões.
A redução da participação da Alemanha não veio de quebra de gastos dos portugueses, mas de aumento mais fraco que a média, em 6,2% ou 7,63 milhões, para 130,51 milhões.
Os dados recolhidos pelo PressTUR evidenciaram também fortes aumentos de gastos dos portugueses na Bélgica (+21,6% ou mais 17,51 milhões, para 98,68 milhões), em Itália (+16,4% ou mais 11,6 milhões, para 82,16 milhões), na Holanda (+18,5% ou mais 8,63 milhões, para 55,37 milhões) e em Angola (+27,5% ou mais 2,96 milhões, para 13,72 milhões).
*Fonte: PressTUR