Este desempenho impactou positivamente o resultado operacional (GOP), que subiu de 23,3% da receita total em 2017 para 26% em 2018. O segmento de negócios permanece sendo impulsionador da demanda de ocupação em hotéis, atingindo aproximadamente 75% de representatividade. Já as diárias médias cresceram 0,8%, sinalizando leve recuperação do mercado.
“Os hotéis apostaram na queda dos preços das diárias para garantir a ocupação em meio à crise. Em 2018, tivemos uma recuperação tímida, mas importante, que sinaliza que o mercado está com a demanda aquecida”, afirma o diretor de Hotéis e Hospitalidade da JLL, Ricardo Mader.
São Paulo, Fortaleza, Recife, Brasília e Belo Horizonte foram as cidades com melhora mais significativa na performance, com crescimento variando de 13% a 16% na receita por quarto disponível. O destaque positivo foi a cidade de Belo Horizonte, onde o Revpar cresceu 33%, enquanto o Rio de Janeiro teve resultados negativos, com queda de 13%.
PERSPECTIVAS 2019
Segundo Mader, o mercado pode ficar otimista. “O ano de 2019 começou com a indústria de hotéis mantendo a tendência de melhora, com boa taxa de ocupação e elevação das diárias médias. Até 2021, o segmento deve permanecer aquecido, com recuperação da demanda e aumento significativo nas transações”, ressalta.
De acordo com o levantamento, a queda das taxas de juros acompanhada das aprovações das reformas da Previdência e Tributária deverão criar um ambiente de negócios mais positivo, motivando os investidores a buscarem alternativas de investimento e assumindo um risco maior na busca de melhores rendimentos. Fonte: Panrotas.