A National Geographic divulgou os resultados do estudo assustador, citando pesquisadores da Universidade de Harvard, no sul da Califórnia.
“Espero que chamar a atenção para isso possa potencialmente aumentar a segurança na região”, disse o autor do estudo, Franklin Wolfe, citado pela National Geographic.
Segundo pesquisadores norte-americanos, a fissura na Califórnia atualmente é lenta e provavelmente rompe apenas uma vez a cada 3 mil e 200 a 4 mil e 700 anos. A falha de Wilmington está na base de dois dos portos mais movimentados dos Estados Unidos, e os pesquisadores consideram perigosa a possibilidade dela eventualmente se conectar a outras falhas próximas, provocando um terremoto de magnitude de 7,4 graus. O novo estudo também revela quantas falhas cruzam o sul da Califórnia.
Os pesquisadores enfatizaram que a falha de Wilmington é diferente de outras fraturas que podem ser detectadas na superfície da Terra. Em particular, a falha de Wilmington é “cega”, o que significa que está oculta sob a superfície, dificultando o estudo.
A Califórnia foi atingida por dezenas de pequenos terremotos no início deste verão, com o maior atingindo a magnitude de 7,1 graus e que atingiu áreas escassamente povoadas, provocando apenas danos menores.
*Fonte: Sputinik/Diário do Turismo