Airbus prever que aviação vai precisar de 39 mil novos aviões nos próximos anos

A Airbus estima que, nos próximos 20 anos, a indústria da aviação venha a precisar de mais de 39 mil aviões, prevendo-se que a frota mundial de aviões venha a aumentar mais do dobro, passando de 23 mil para perto de 48 mil aparelhos, até porque o tráfego aéreo está a crescer 4,3% ao ano.

A conclusão consta do estudo “Global Market Forecast 2019-2038”, apresentado pela Airbus, e, além do aumento da necessidade de novos aviões, prevê também que a indústria da aviação venha a precisar, nas próximas duas décadas, de 550 mil novos pilotos e 640 mil novos técnicos.

“O crescimento anual de 4% reflete a natureza resiliente da aviação, enfrentando choques econômicos de curto prazo e distúrbios geopolíticos. As economias prosperam no transporte aéreo, e pessoas e mercadorias querem estar conectadas”, justifica Christian Scherer, Airbus Chief Commercial Officer e Head of Airbus International.

De acordo com o estudo, em 2038, “da frota prevista de 47.680 aviões, 39.210 serão novos e 8.470 terão origem nos dias de hoje”, sendo que, do total previsto, “25.000 aviões destinam-se a crescimento de frotas e 14.210 para substituição de modelos mais antigos por modelos mais recentes, oferecendo uma eficiência superior”, destaca a Airbus.

Segundo a Airbus, desde o ano 2000, o tráfego aéreo mais do que duplicou, desempenhando “um papel cada vez mais fundamental no que toca à conexão de grandes centros populacionais, particularmente em mercados emergentes, onde a propensão para viajar está entre as mais altas do mundo no que toca ao custo ou onde a posição geográfica inviabiliza alternativas”.

“Atualmente, cerca de um quarto da população urbana do mundo é responsável por mais de um quarto do PIB global e, tendo em conta que ambos são os principais fatores de crescimento, as Aviation Mega Cities (AMCs) continuarão a alimentar a rede de aviação mundial. Os desenvolvimentos no que toca a uma eficiência de consumo de combustível superior impulsionam ainda mais a procura pela substituição de aviões mais gastadores”, acrescenta o fabricante aeronáutico europeu.

*Fonte: Publituris

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