Operadoras brasileiras reagem à falência da Thomas Cook

Resultado de imagem para Thomas CookA falência da Thomas Cook não pegou de surpresa apenas seus mais de 600 mil clientes mundo afora com viagens marcadas ou em andamento, no Brasil, a notícia também causou tristeza, principalmente entre grandes operadoras de viagens. Presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu lamentou a situação e ainda reforçou que empresas precisam estar atentas às novas realidades do mercado, adaptando-se quando necessário para buscar a sobrevivência.

“Lamentamos o encerramento repentino das operações da Thomas Cook. Foi uma empresa pioneira, fundada ainda no século XIX, e uma grande inspiração para o setor, mas vivemos em um ambiente econômico muito dinâmico e agressivo, que faz com que empresas de todos os setores vivam um risco muito maior. Neste caso, ainda temos a instabilidade econômica gerada pelo Brexit. Por isso, acreditamos que se adaptar aos novos momentos é fundamental e urgente a todas as empresas”, comentou o mandatário da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo.

Principal concorrente da Thomas Cook na Europa, o Grupo Tui também se manifestou em relação à falência do seu histórico arquirrival. A empresa aproveitou a oportunidade para se colocar à disposição em caso de necessidade de suporte e afirmou que oferecerá alternativas para viajantes que tenham sido afetados.

Diretor executivo da Abreutur, Ronnie Corrêa destacou a proximidade histórica entre as empresas, mas mostrou-se seguro sobre o modelo de negócios da operadora brasileira. De acordo com ele, todo o suporte oferecido às agências de viagens ainda é valorizado por uma grande fatia do mercado.

“Recebemos a notícia com tristeza. Assim como a Thomas Cook, a Abreu é uma empresa com quase 180 anos de existência e sabemos do esforço e empenho necessários para se atingir uma longevidade tão grande. O Turismo demanda trabalho árduo, inovação e criatividade constante, e nas últimas décadas tem vivenciado intensa movimentação por conta da capilaridade que a internet proporcionou. Entretanto, acreditamos que a consultoria, serviço e suporte que as operadoras tradicionais oferecem às agências de viagens e seus clientes ainda são necessários e valorizados por uma fatia significativa do mercado que prefere o conforto e segurança de empresas sólidas por trás de suas viagens”, ponderou o diretor executivo da Abreutur, Ronnie Corrêa. Fonte: Panrotas.

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