A situação ambiental no Litoral de Mata de São João já começa a normalizar desde o último domingo (13), depois de dias tensos de aparição de bolotas e de placas de óleo, em praias como Santo Antônio, Costa do Sauípe, Imbassaí e na Praia do Forte. Foi feito um trabalho intenso de monitoramento e limpeza das praias, que envolveu a Prefeitura, grupo de moradores e visitantes, empresários, condomínios, hotéis, instituições ambientais e o Centro de Defesa Ambiental (CDA) da Petrobras.
Graças a eficiência na remoção e na limpeza do óleo nas areias e nos arrecifes, os resíduos que apareceram na costa matense não voltaram para o mar. A ação evitou que as praias mais ao sul (dos municípios de Camaçari, Lauro de Freitas e Salvador) sofressem danos maiores ainda. Só na Praia do Forte, foram removidos das praias, pela Prefeitura de Mata de São João, mais de 15 toneladas de material, entre quinta-feira (10) e hoje pela manhã.
“Foi uma situação nunca vivida por nenhum de nós. Mas que tivemos exemplo de amor ao meio ambiente, de esforços, de superação e de solidariedade”, desabafa o prefeito de Mata de São João, Marcelo Oliveira. “Agradeço a cada cidadão, a cada empresa, a cada instituição que nos ajudou a superar essa tragédia. Estamos em alerta, nos preparando para qualquer surpresa”.
A situação hoje na Praia do Forte é de normalidade. A Praia da Casinha, em Praia do Forte, amanheceu apenas com pequenas bolotas, que já foram removidas pela equipe do CDA. A Casinha foi o ponto mais crítico do Litoral de Mata de São João no ápice da crise. Já na Praia do Portinho, na mesma localidade, nem sequer sinal de óleo nesta manhã.
Mãos na massa
Todos em Mata de São João viveram momentos extremos de tensão e preocupação na última sexta-feira, quando houve uma união geral para limpar as praias pela primeira vez. O operador de mergulho Gecildo Santiago de Oliveira, o Gel, foi um dos personagens que assumiram a responsabilidade pelo cuidado com as praias e colocaram as mãos na massa.
Depois de um primeiro dia de total dedicação como voluntário, para remover as placas e as bolotas de óleo da Praia da Casinha, Santiago foi recrutado para trabalhar CDA da Petrobras, recebendo diárias, a partir do sábado passado. “Desde sexta-feira só tenho feito este trabalho. Independente de ser pelo CDA e receber diárias, eu estaria aqui de qualquer jeito”, explica.
“Temos que cuidar, salvar, o nosso quintal. Manter nossa natureza viva. No primeiro dia tava uma loucura, um caos. E mesmo sem equipamentos chegamos como voluntários, fizemos o serviço pesado, o que ajudou muito para os dias seguintes”, celebra o operador de mergulho. “Hoje o trabalho é só de manutenção, de limpar o que sobra do dia seguinte. Espero em Deus que nós e nossas praias não tenhamos que passar mais pelo que passamos”, diz.
No resto do Litoral do Município a situação também é de tranqüilidade, o que não descarta o alerta de todas as equipes de meio ambiente e de limpeza da Prefeitura. Ontem em Imbassaí e no Costa do Sauípe praticamente não haviam sinais de óleo. No Santo Antônio, haviam pequenas bolotas, retiradas no final da manhã pela equipe de limpeza da Prefeitura.
Na manhã de hoje, informações de moradores, pescadores e do Projeto Tamar dão conta de que a situação é mais tranquila ainda e que a grande maioria das praias encontra-se em situação de normalidade. Apenas em pontos isolados existem sinais de óleo.
Foto: Yordan Bosco
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