O 30º aniversário da queda do Muro de Berlim e a reunificação das Alemanhas foram comemorados na noite desta terça-feira (5) em São Paulo em uma iniciativa do Centro de Turismo Alemão (DZT) do Brasil.
A diretora do DZT no Brasil, Margareth Granthan comandou a apresentação lembrando que vários eventos comemorativos ocorreram durante todo o ano na Alemanha para comemorar este marco histórico – a queda do muro de Berlim.
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de novembro de 1989, após 28 anos de existência. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar.
“No próximo sábado (dia 9 de novembro) acontecerá um concerto em Berlim para encerrar as atividades”, adiantou Margareth.
A executiva lembrou a variedade de projetos e iniciativas que ocorreram durante o ano e que ainda continuam – e que receberam milhares de visitantes estrangeiros nessa grande celebração.
“A queda do Muro de Berlim impulsionou o crescimento do turismo na história da Alemanha”, disse a diretora.
Estatísticas
De acordo com as estatísticas do início da década de 90 para os anos atuais, ocorreu um salto quantitativo muito grande. Entre 1993 e 2018 o número de pernoites internacionais em todo o país aumentou de 34,7 milhões para 87,7 milhões.
Segundo Granthan, a Alemanha reunificada também está muito bem posicionada na competição internacional de destinos. “Como destino de viagem o país beneficia-se de uma imagem excelente: em 2006, logo após a Copa do Mundo, o GfK Roper Nation Brands Index, que reflete o valor da marca dos países, colocou a Alemanha em primeiro lugar na lista de 50 países comparados e, desde então, sempre está presente entre os Top 3”, comemorou.
Em termos de turismo, lembrou ela, o país ocupa o primeiro lugar em várias categorias: como destino cultural e de viagem para os europeus, como destino para feiras internacionais em nível mundial e em nível europeu para conferências e convenções, por exemplo.
Futuro com passado
Ao fazer referência ao grande incentivo à cultura, ao acesso ao conhecimento e à história de seu país, Margareth lembrou que na Alemanha ninguém vive o futuro sem esquecer o passado.
Fonte: Diário do Turismo