Por Marcos Martins
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou resultados globais de tráfego de passageiros em setembro. A demanda (RPK) teve alta de 3,8% e segue praticamente inalterada em relação ao desempenho de agosto. Já a capacidade (ASK) aumentou 3,3% e o fator de carga subiu 0,4% ponto percentual para 81,9%.
“Setembro marcou o oitavo mês consecutivo de crescimento da demanda abaixo da média. Dado o ambiente em declínio da atividade comercial mundial e as guerras tarifárias, aumento das tensões políticas e geopolíticas e a desaceleração da economia global, é difícil ver a tendência se reverter no curto prazo”, comenta o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
MERCADOS INTERNACIONAIS
Todas as regiões do globo tiveram aumentos de tráfego, liderados por companhias aéreas da América do Norte. A capacidade aumentou 2,6% e o fator de carga subiu 0,3 ponto percentual, para 81,6%.
A demanda internacional das transportadoras norte-americanas aumentou 4,3% em relação a setembro de 2018, bem acima do crescimento de 2,9% registrado em agosto e o desempenho mais forte entre as regiões. A capacidade aumentou 1,6% e o fator de carga acelerou 2,2 pontos percentuais, para 83%.
As companhias europeias tiveram alta de 2,9% no tráfego, o desempenho mais fraco da região neste ano e uma queda em relação ao aumento de 4,2% registrado em agosto. Além da diminuição da atividade econômica, o resultado foi afetado pelo desaparecimento de várias companhias aéreas. No entanto, a capacidade aumentou 2,5% e o fator de carga subiu 0,3 ponto percentual, para 86,9%, o mais alto entre as regiões.
Já as empresas latino-americanas tiveram um aumento de 1,2% na demanda, uma queda em relação aos 2,3% registrados em agosto. A capacidade caiu 1,6% e o fator de carga subiu 2,3 pontos percentuais, para 82,5%
MERCADOS DOMÉSTICOS
A demanda por viagens domésticas aumentou 5,3% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, uma melhora em relação ao crescimento anual de 4,7% registrado em agosto. A capacidade aumentou 4,7% e o fator de carga subiu 0,5 ponto percentual, para 82,3%. Fonte: Panrotas.