Aparecida de Goiânia abrigará 1º pólo aeroportuário do Centro-Oeste

Resultado de imagem para Aparecida de GoiâniaAparecida de Goiânia prepara-se para um novo ciclo de desenvolvimento com a chegada do primeiro pólo aeroportuário do Centro-Oeste, o Antares Polo Aeronáutico. Desenvolvido com um conceito urbanístico de Aerotrópolis, na qual o aeroporto gera um grande desenvolvimento em seu entorno, a prefeitura municipal assinou o decreto autorizando as obras em setembro do aeroporto executivo. Essa era a última autorização necessária para que o projeto saísse do papel. O lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2020.

Capitaneado por um grupo empreendedor formado pelas empresas Tropical Urbanismo e Incorporação, Innovar Urbanismo/Aeroar e CMC/BCI, o Antares Polo Aeronáutico abrangerá uma área de 209 hectares, ou 2,096 milhões de m², com pista para pouso e decolagem de 1,8 mil metros, terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), Fixed Base Operator (FBO) completo para assistência aos proprietários de aeronaves, estacionamento para visitantes e área destinada para helicentro e hotel.

Haverá ainda uma área de 654 mil m², que será destinada para receber hangares de aviação executiva, de manutenção de aviões, escolas de aviação, empresas de compra e venda de aeronaves, peças e fornecedores em geral. “O projeto tem porte inclusive para receber fábricas de aviões e, ao mesmo tempo, tem espaço para empresas e escritórios para executivos e empresários que tenham o transporte aéreo em sua rotina”, explica um dos empreendedores do projeto, o empresário Romeu Neiva.

“O projeto do Antares Polo Aeronáutico segue uma tendência de interiorização dos polos aeronáuticos pelo interior do País e será o primeiro do Centro-Oeste. Ele será desenvolvido em conceito urbanístico comum nos Estados Unidos, mas pouco visto no Brasil, e denominado de “Aerotrópolis”, na qual o aeroporto gera um grande desenvolvimento, dando mais um impulso econômico para a Aparecida de Goiânia”, acrescenta Neiva.

A estimativa de investimentos para a construção do empreendimento é de R$ 100 milhões e a expectativa é a de ser gerar mais de 2.500 empregos diretos entre as fases de construção, implantação e operação. O período de aprovação levou oito anos, dado do tamanho e amplitude do projeto, que exigiu, além das devidas licenças ambientais, de uso do solo e outras, certificações e validações por parte de órgãos como a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] Infraero e o International Civil Aeronautics Organization (ICAO), além de inúmeras indenizações de áreas que foram negociadas. Fonte: Panrotas.

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