Várias companhias aéreas suspenderam ou reduziram os seus voos de e para a China Continental com o objetivo de evitar a disseminação do coronavírus (2019-nCoV), que já matou 132 pessoas.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) garantiu hoje que está a acompanhar “de perto” a evolução do coronavírus em Wuhan e a colaborar com as principais organizações de saúde – como a Organização Mundial da Saúde – para limitar o risco de surto.
Em comunicado divulgado hoje no seu website, a IATA explicou que as companhias aéreas estão preparadas para trabalhar com as autoridades de saúde pública quando há surtos de doenças transmissíveis e acrescentou que estão a ser aplicadas as recomendações da Organização Mundial da Saúde para limitar o risco de exportação ou importação da doença.
A IATA integra cerca de 260 transportadoras aéreas, que representam 83% do tráfego aéreo total.
BRITISH AIRWAYS: A companhia aérea britânica suspendeu todos os seus voos para a China Continental. Uma decisão que segue as instruções emitidas pelo Reino Unido para evitar que os seus cidadãos vão ao país. Foi a primeira empresa europeia a anunciar esta medida. A British Airways opera voos diários de Londres para Pequim ou Xangai.
LION AIR: A companhia aérea indonésia que opera a maior frota do sudeste da Ásia vai suspender os seus voos para a China a partir de 1 de Fevereiro. No total, a companhia ou a sua subsidiária Batik Air abrange mais de 15 destinos chineses. Um milhão de turistas chineses visitam a Indonésia anualmente.
UNITED AIRLINES: A transportadora norte-americana suspendeu alguns voos para Pequim, Xangai e Hong Kong entre 1 e 8 de Fevereiro. As autoridades norte-americanas aconselharam os seus nacionais a não viajarem para a China nesta altura.
CATHAY PACIFIC: A empresa, cujo principal hub está localizado no aeroporto internacional de Hong Kong, vai reduzir gradualmente os seus voos de e para a China Continental em pelo menos metade, a partir de quinta-feira e até final de Março.
AIR FRANCE: A empresa anunciou que mantém, por enquanto, o seu programa de voos inalterado, continuando a fazer 10 voos semanais para Pequim e 13 para Xangai. No entanto, suspendeu as ligações para Wuhan, cidade onde teve origem o coronavírus. Além disso, permite aos seus passageiros anular ou adiar os voos para a China.
LUFTHANSA: A companhia aérea alemã não cancelou nenhum voo, mas implementou várias medidas restritivas, distribuindo máscaras à tripulação de cabine e de terra. O grupo opera dez voos por dia de e para a China.
SEOUL AIR: A transportadora da Coreia do Sul suspendeu todos os voos para a China.
URAL AIRLINES: A empresa russa suspendeu todos os voos para a Europa até ao final do inverno. Sediada em Ekaterinburg, nos Urais, os voos da companhia para a Europa são tradicionalmente frequentados por grandes grupos de excursões organizadas na China.
GEORGIAN AIRLINES: A companhia aérea da Geórgia suspendeu todos os voos comerciais de e para a China até 29 de Março. Vários voos de ida e volta entre a Geórgia e a China são realizados todas as semanas.
Fonte: PressTUR com Agência Lusa
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