Turistas se encantam com as cores do mar da Ilha de San Andrés

Por Camila Silveira (Texto e fotos)

“Mar de Siete Colores” é a frase que você mais vai escutar ao chegar na ilha de San Andrés, na Colômbia. E será que ele tem sete cores mesmo? Que tal descobrir a resposta?

Resolvi incluir a ilha como destino na mesma viagem que fiz para a Colômbia. Seriam cinco dias em Cartagena e três em San Andrés. Confesso que depois rolou um certo arrependimento, pois deveria ter deixado mais dias para aproveitar as belezas da ilha. Coisa que a gente só descobre depois que chega ao destino.

Lembro que pousei em San Andrés num fim da tarde e não consegui avistar o mar logo na chegada. A ansiedade de conhecer o famoso mar do Caribe era tão grande que não me contive e, assim que deixei minhas malas na pousada, fui dar um passeio a pé pela ilha. E confesso, a beleza mesmo à noite era tão grande que eu mal podia esperar pelo amanhecer.

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Mergulhar é uma experiência que não pode faltar no roteiro

Como tinha apenas três dias neste paraíso, resolvi dividir a programação de maneira que desse para aproveitar, ao máximo, tudo o que San Andrés tem para oferecer. No primeiro dia, escolhi fazer o passeio da ilha de Johnny Cay + Acuario + Mantarrayas (arraias) tudo junto. Existe a opção de fazer separado também.

Durante o tour, é possível observar de perto o degradê da cor do mar. Fui tentando contar quantas tonalidades da cor azul era possível encontrar naquela imensidão. Confesso que vi pelo menos quatro tons, tem gente que jura ver as sete cores. Na verdade, isto pouca importa, pois a variação é realmente surreal.

A primeira parada foi na ilha de Johnny Cay, sempre muito lotada, dependendo da hora que você vai. Para mim, a movimentação não atrapalhou em nada. Só em ver de perto aquela água transparente fiquei me sentindo em um verdadeiro paraíso tropical. Lá, você literalmente consegue enxergar o fundo do mar com a sua areia branca. Detalhe: a água é bem quentinha como a nossa aqui do Nordeste.

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Durante o passeio, é possível contemplar as diversas tonalidades de azul entre o céu e o mar o degradê da cor do mar

 

No quesito gastronômico, almocei um peixe com as famosas patacones (bananas da terra verdes fritas). Acabei provando o Coco Loco, um drink super famoso da ilha composto de rum, vodca e tequila. Confesso que não gostei muito, mas vale a pena a experiência.

Ainda neste roteiro visitei o Acuario que, literalmente, faz jus ao nome, um verdadeiro aquário a céu aberto. Alugando um snorkel você consegue observar as várias espécies de peixinhos que compõem a natureza do local. E, para finalizar, conheci as mantarrayas (arraias).

Emoção

No segundo dia, a programação era conhecer o pequeno parque West View, que conta com o trampolim mais famoso da ilha, além de outras atividades como snorkel, mergulho com balão ou escafandro. Após aproveitar o dia por lá, resolvi curtir a praia do centro, Spratt Bight. Areia superbranca com mar calmíssimo. Você pode alugar uma barraca e aproveitar para curtir uma boa cerveja ou mesmo um drink, se preferir.

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Os coqueirais contemplam as belezas naturais de San Andrés

 

No último dia, antes do meu embarque de retorno, daria tempo de fazer o passeio do parasail (atividade de kite recreativo) para “voar” sobre o mar de sete cores, mas, infelizmente, por conta do tempo não pude realizar o passeio. Deixou um gostinho de quero mais e uma boa desculpa para voltar em breve só para curtir mais esta aventura.

Após três dias na ilha San Andrés, cheguei à conclusão de que não importa quantas cores de azul você consegue enxergar. O mar de San Andrés vai ficar para sempre na minha memória por sua beleza e encantos infinitos.

*Fonte: Diário do Nordeste

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