Por Rayllanna Lima
O pré- Carnaval e o Carnaval de Salvador atraíram milhares de turistas ao longo de quase duas semanas de festa. A folia acabou, mas muita gente decidiu esticar um pouco a estadia e continuar aproveitando os encantos da primeira capital do Brasil. Isso pode ser percebido na manhãzinha desse domingo (1), quando as ruas da Barra estavam cheias de turistas, interessados, sobretudo em visitar o entorno de um dos cartões postais mais famosos da cidade, o Farol da Barra.
Entre eles está a jovem Jhamily Silveira, de 25 anos, que chegou à Salvador no dia 24 de fevereiro. “Vim Fortaleza para ficar até hoje, mas já consegui mudar a passagem e vou aproveitar mais um pouco. A gente chega e não quer ir embora”, brincou ela, que disse ainda querer visitar outras praias, como Ponta de Humaitá.
Mas não são apenas os foliões nostálgicos que estavam turistando pela cidade no domingo. Mesmo após o Carnaval, não param de chegar visitantes em Salvador, a exemplo do casal pernambucano formado por Elaine Nascimento, de 49 anos, e Fabio de Souza, 40 anos.
“Muita coisa mudou da última vez que estive aqui, há sete anos. Questões de limpeza, de estrutura. A cidade está mais linda, mais bonita”, contou Elaine, que acabara de chegar à cidade em uma viagem de cruzeiro.
A paulista Priscila Zanforlin, de 49 anos, visitou a capital baiana pela primeira vez em 1997. Desta vez, veio acompanhada dos filhos Carolina e João Pedro, de 16 e 18 anos, respectivamente, aproveitando o restinho da viagem para curtir o Farol da Barra.
“A cidade tem muita coisa para visitar, é incrível. Acaba não dando tempo de ir em todos os lugares. Principalmente porque fomos para a Ilha dos Frades, passamos o dia na praia. Fico encantada pela cidade, pelo povo que é muito acolhedor. O povo baiano abraça, acolhe”, contou à reportagem.
Mas como nem tudo são flores, há também críticas à cidade. Entre alguns dos visitantes que estavam no Farol, o preço dos produtos comercializados foram alvo de reclamações.
“Tudo muito caro, principalmente no Pelourinho. Alguns vendedores também tentam forçar que você compre determinados produtos. Fora isso, não há o que reclamar. Uma cidade realmente muito bonita”, relatou o jequieense Ricardo Pereira, de 29 anos.
*Fonte: Tribuna da Bahia
