Companhia aérea prevê redução de 30% a 40% da procura de voos

 

A companhia aérea brasileira LATAM prevê uma redução de 30% a 40% na procura de voos até 2021 devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus.

“[A demanda cairá] violentamente e estamos trabalhando com uma queda de 30% para 40% até 2021. O passageiro turístico terá menos economia [poupanças] e adiará as suas viagens e o passageiro de negócios está encontrando outras maneiras de trabalhar”, disse o presidente da empresa, Jerome Cadier, em entrevista ao jornal O Globo.
O executivo indicou que a companhia aérea opera atualmente no Brasil com 25 aeronaves, 3% da capacidade que possuía antes da pandemia, limitadas ao transporte de profissionais de saúde e equipamentos médicos, com voos que não compensam o “custo variável”.
“Os únicos países em que operamos hoje são o Chile e o Brasil, respondendo a uma demanda dos governos. O ideal hoje seria parar de voar”, afirmou Cadier.
Da mesma forma, o presidente da Latam indicou que as companhias aéreas deverão adaptar-se para trabalhar com um custo por hora de voo inferior a 25% no próximo ano e entender que não podem aumentar os preços porque haverá “excesso de capacidade”.
Portanto, para aliviar a crise, as companhias aéreas esperam incentivos específicos do Governo.
“Sem a ajuda do Governo, o sector aéreo não sobrevive e permanece insolvente”, disse Cadier, que também defende mudanças nos modelos de contratação, no desenho das rotas de voos e na carga horária da tripulação.
A Latam Brasil faz parte do Grupo Latam, a principal companhia aérea da América Latina, com voos para 145 destinos em 26 países.
O grupo está presente em seis mercados domésticos da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru) e possui operações internacionais na região, além de Europa, Estados Unidos, Caribe, Oceânia, África e Ásia.
*Fonte: PressTUR com Agência Lusa; Foto: Divulgação

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