Conselho Internacional estima 4,6 bilhões a menos de passageiros nos aeroportos

Por Pedro Menezes (Texto)

O Conselho Internacional dos Aeroportos (ACI World) revelou sua nova estimativa com relação ao impacto do coronavírus (Covid-19) no setor de aviação comercial de passageiros em 2020. Enquanto em 2019, o mundo “celebrava” um recorde de 9,1 bilhões de passageiros em movimento nos aeroportos, neste ano a projeção mostra que a redução será de 4,6 bilhões de passageiros. Ou seja, aeroportos em todo o mundo devem receber menos da metade dos passageiros do ano passado.

O movimento nos terminais aéreos do mundo registra redução expressiva de passageiros devido à pandemia. Foto: Aeroporto de Porto Seguro (BA). Crédito: Nelson Rocha/Portal e Revista Turismo Total 

 

Somente neste segundo trimestre, os aeroportos devem receber dois bilhões de passageiros a menos com relação ao que era esperado para este período do ano e ao que tinham recebido durante os mesmo três meses do ano passado. A queda radical de tráfego fará com que haja uma redução de receita de cerca de US$ 97 bilhões para os aeroportos em 2020, ainda de acordo com as estimativas atualizadas do Conselho Internacional dos Aeroportos.

“O impacto da pandemia nos aeroportos, no ecossistema de aviação e na economia global continua se agravando e representando cada vez mais uma ameaça existencial para a indústria, a menos que os governos possam fornecer assistência adequada”, disse Angela Gittens, diretora geral da ACI World.

A estimativa da ACI World para este ano, antes da pandemia, era de um crescimento de 4,6% em número de passageiros para o recorde de 9,5 bilhões. Em abril, já estimava uma redução de 3,6 bilhões de passageiros. E agora em maio, este prejuízo imensurável ganhou mais 1 bilhão de passageiros a menos.

“Como o tráfego e a receita entraram em colapso, a indústria aeroportuária tomou todas as medidas possíveis para preservar a estabilidade, mas o desafio continua sendo a parcela fixa e significativa dos custos aeroportuários. Os empregos precisam ser protegidos e os aeroportos recebem apoio financeiro para que as pessoas possam retornar rapidamente ao trabalho, enquanto as operações podem ser ampliadas para atender à demanda à medida que o setor for reiniciado”, finalizou Angela.

Fonte: mercado&eventos com informações da FlightGlobal

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