A Torre Eiffel, o monumento mais visitado do mundo, vai reabrir no dia 25 de Junho depois de mais de três meses fechada ao público devido à pandemia do novo coronavírus.
A empresa que administra o monumento parisiense (SETE) anunciou que a reabertura ocorrerá com rigorosas “medidas de segurança” para preservar a saúde dos visitantes e trabalhadores do monumento.
“Estamos ansiosos para que a torre receba os visitantes novamente. É claro, em conformidade com as medidas de proteção e os regulamentos de saúde em vigor”, disse o diretor-geral da empresa, Patrick Branco Ruivo.
Para entrar no monumento, recomenda-se a compra de bilhetes online, o uso de máscaras será obrigatório e uma sinalização será exibida em todo o monumento para administrar a ordem dos visitantes, cujo número será limitado tanto nos pisos quanto na entrada da torre, onde haverá uma desinfeção diária dos espaços públicos.
Inicialmente, o acesso será feito exclusivamente por escadas e até ao segundo andar, com a entrada na ala leste e a saída na ala oeste para minimizar o contacto entre os visitantes.
O elevador principal não abrirá por enquanto e o seu uso dependerá da evolução da crise de saúde, embora a intenção seja reativá-lo durante o verão.
O monumento encerrou ao público devido à pandemia de coronavírus no dia 13 de Março, embora tenha aproveitado o seu simbolismo para se juntar às demonstrações de solidariedade para com o pessoal de saúde e as vítimas do vírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infectou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (110.932) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,9 milhões).
Seguem-se o Reino Unido (40.597 mortos, mais de 287 mil casos), o Brasil (37.134 mortes, mais de 707 mil casos), a Itália (33.964 mortos, mais de 235 mil casos), a França (29.209 mortos, cerca de 191 mil casos) e a Espanha (27.136 mortos, mais de 241 mil casos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
*Fonte: PressTUR com Agência Lusa; Foto: divulgação