Por Bárbara Ligero
Em um ano normal, pessoas das mais variadas vertentes esotéricas, estudiosos e uma infinidade de outros curiosos estariam fazendo planos para visitar a estrutura neolítica de Stonehenge, na Inglaterra, para celebração anual do solstício de verão, que a cada reúne costuma reunir cerca de 20 mil pessoas.
Por conta da pandemia de coronavírus, o English Heritage, órgão responsável por gerir monumentos e locais históricos do país, anunciou que excepcionalmente em 2020 será feita uma cerimônia virtual ao invés da presencial.
“Nossas câmeras irão capturar as melhores vistas de Stonenhenge, permitindo que você se conecte com esse local espiritual do conforto da sua própria casa”, afirmou a organização em comunicado.
Essa será a primeira vez na história que a organização fará uma transmissão ao vivo do fenômeno astronômico, que marca o início do verão no Hemisfério Norte e o dia mais longo do ano.
As lives acontecerão em duas ocasiões, com aproximadamente trinta minutos cada, no Facebook do English Heritage. A primeira mostrará o pôr do Sol no dia 20 de junho, às 17h30 do horário de Brasília. Já a segunda exibirá o raiar do dia no dia 21 de junho, à 1h também do horário de Brasília.
Depois, serão disponibilizadas filmagens de drones e outras imagens em alta resolução. Para receber informações atualizadas, confirme a presença no evento do Facebook.
De acordo com o English Heritage, as pedras que formam Stonehenge foram colocadas ali por volta do ano 2 500 a.C. Mais do que isso: as colunas foram posicionadas de forma a ficarem perfeitamente alinhadas com os movimentos do Sol.
Dessa forma, durante o solstício de verão, o Sol surge exatamente no centro de sua pedra principal. Essa é uma das principais evidências de que o homem neolítico já detinha algum conhecimento astronômico.
Não se sabe ao certo por qual motivo Stonehenge foi construído ou como os blocos de pedra, que pesam uma média de 25 toneladas, foram transportados até lá. *Fonte: Viagem e Turismo.