Um grupo de trabalho do Governo do Estado, composto por representantes das secretarias do Turismo, Desenvolvimento, Planejamento, Fazenda e Casa Civil se reuniu, durante live, com representantes do setor turístico da Bahia, para discutir e planejar, em conjunto, a retomada da atividade, uma das mais impactadas pela pandemia provocada pelo Covid 19.
Na oportunidade, o secretário do Turismo, Fausto Franco, destacou a importância do setor para a economia do Estado, mas disse que este retorno deverá ser pautado em confiança, com protocolos de saúde unificados que, inclusive, já estão sendo revisados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Ainda durante a reunião, ele disse que a Setur está providenciando uma campanha de marketing para divulgar as 13 zonas turísticas do estado, lembrando que nesta fase inicial será potencializado ainda mais o turismo regional.
Já o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, falou das ações do governo no combate à pandemia, inclusive visando à retomada das atividades turísticas, considerando que, segundo ele, além de toda a segurança proporcionada pelos equipamentos turísticos e empreendedores, o estado tem que oferecer condições de atendimento a eles, caso seja necessário. “Pois não podemos abrir de forma desordenada para termos que recuar, e fechar tudo novamente”.
E os representantes do trade pontuaram as necessidades do momento em função do longo tempo parados por conta do Covid 19, acrescentando que mesmo os estabelecimentos que não fecharam por conta do decreto, fecharam por falta de turistas. E acrescentou que os hotéis já “ensaiam” a reabertura a partir do dia 1º de julho, mas pontuaram que, para isso, é necessária a flexibilização do acesso às praias, bares e restaurantes, “pois os turistas não virão para cá para ficarem dentro dos hotéis”, destacou Silvio Pessoa, da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (Febha).
Ângela Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens ( Abav) falou de algumas exigências constantes nos protocolos do Ministério da Saúde, que devem ser revistas, a exemplo da distribuição de máscaras pelas agências e receptivos, alegando que a iniciativa vai onerar os custos que, consequentemente, serão repassados para os turistas, indo de encontro ao atual momento, que é necessário baratear os custos para atrair clientes. Na ocasião, também reclamaram das dificuldades para terem acesso às linhas de crédito disponibilizadas pelo Ministério do Turismo.