Os aeroportos espanhóis tiveram em Julho quase sete milhões de passageiros, mas ainda assim ficaram 76,3% ou 22,4 milhões abaixo do mês homólogo de 2019, elevando a quebra desde o início do ano para 106,8 milhões (-67,9%), de acordo com os dados da AENA, gestora dos aeroportos espanhóis.
A informação mostra que desde Março em Julho os aeroportos espanhóis tiveram mais passageiros que em todo o segundo trimestre, evidenciando o impacto do desconfinamento, bem como o peso que a pandemia ainda tem no transporte aéreo de passageiros.
Os dados da AENA mostram que os aeroportos dos destinos turísticos são os que evidenciam mais resiliência em Julho, mas ainda assim com quebras acima de 60%.
O exemplo mais flagrante é Palma de Maiorca, tradicionalmente terceiro maior aeroporto espanhol, que em Julho atingiu a liderança, com 1,1 milhões de passageiros, maus quase 112 mil que Madrid Barajas, tradicionalmente o maior aeroporto espanhol, e mais quase 230 mil que o segundo, Barcelona.
E a seguir a Palma de Maioca, em Julho estiveram Málaga, aeroporto da Costa del Sol, com 575,7 mil passageiros, Ibiza, com 426,2 mil, Alicante, com 422,8 mil, Gran Canária, com 381,6 mil, Tenerife Norte, com 291,6 mil, Valência, com 264,3 mil, Menorca, com 207,8 mil, e Lanzarote, com 194,3 mil.
Os dados da AENA permitem ver que todos esses aeroportos tiveram quebras superiores a 60%, à excepção de Tenerife Norte onde o decréscimo foi de 46,1%.
A quebra média de passageiros nos aeroportos espanhóis em Julho foi de 76,2%, com quebra de 61,9% em voos domésticos e de 82,2% em voos internacionais. *Fonte: PressTUR/Foto: AENA.