Durante a maior parte da história do mundo, as Ilhas Seychelles permaneceram intocadas, envoltas em histórias de mistérios e intrigas, até que foram encontradas por exploradores. A história do país começou há apenas 250 anos, com os franceses estabelecendo o primeiro assentamento na pequena ilha de Ste. Anne.
Espalhado no meio do Oceano Índico, o arquipélago fez sua primeira aparição na história em 1503, quando o explorador português Vasco da Gama avistou os picos de algumas ilhas em sua viagem à Índia. Logo depois, as ilhas começaram a abrigar navios perdidos e se tornaram um refúgio popular para piratas.
No entanto, o país só começou a existir no final de agosto de 1770, quando os primeiros 28 colonos chegaram no navio ‘Telemaque’ na Ilha Ste. Anne e se tornaram os primeiros habitantes conhecidos de Seychelles. Embora o assentamento tenha dado poucos frutos, abriu caminho para os outros mais bem-sucedidos que se seguiram e que contribuíram para o que é hoje a cultura e população creole.
Depois de 250 anos, a história dos primeiros colonos ressoa no rosto de seu povo, no ritmo de suas danças e de sua música e até nos sabores de sua culinária. A cultura creole é o resultado da contribuição coletiva dos colonos originais com suas vastas origens étnicas. Embora a mistura de etnias tenha criado o que agora é conhecido como a cultura creole de Seychelles, certos aspectos da herança europeia e africana são inconfundivelmente visíveis, cada um de sua maneira única.
A língua materna, o creole, provém de uma mistura de línguas europeias (francês e inglês) com o dialeto africano. O movimento intenso da dança moutya conta a história dos ancestrais africanos dançando ao redor da fogueira ao som de tambores, após um dia de trabalho para esquecer suas preocupações. Grandes casas de estilo colonial com amplas varandas ecoam a arquitetura europeia, enquanto a culinária evoca sabores dos ancestrais africanos.
Ao comemorar 250 anos, o povo de Seychelles abraça sua herança e cultura, para que elas não se percam com o aumento da ocidentalização e para manter vivo o legado de seus ancestrais por meio de práticas que são transmitidas de uma geração a outra.
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*Fonte: Turismo&Eventos; Foto: divulgação