Para comemorar as quase duas décadas de ativismo pela segurança no turismo, a ONG Férias Vivas criou a campanha “Juntos estamos seguros”, uma iniciativa audiovisual que busca sensibilizar o viajante sobre a importância da prevenção de acidentes.
A primeira preocupação da ONG é responder a questão de como evitar que uma viagem acabe em pesadelo, como algumas envolvendo prática de tirolesa, na Serra Negra (SP), e rapel, na Zona da Mata Mineira (MG), e que lamentavelmente terminaram em óbito em setembro deste ano.
Para isso, a Associação Férias Vivas convidou profissionais de turismo referências em gestão de riscos para passar ao público situações reais que todo viajante pode estar sujeito, além de orientação para seguir a viagem com segurança.
No vídeo já publicado da Thaynara Siqueira, bióloga da Mantiqueira Ecoturismo, ela dá dicas para o viajante se comportar na natureza, sem importunar os animais em seu habitat natural, e dessa forma fazer trilhas e outros tipos de atividades na mata. Veja!
Para isso, a Associação Férias Vivas convidou profissionais de turismo referências em gestão de riscos para passar ao público situações reais que todo viajante pode estar sujeito, além de orientação para seguir a viagem com segurança.
No vídeo já publicado da Thaynara Siqueira, bióloga da Mantiqueira Ecoturismo, ela dá dicas para o viajante se comportar na natureza, sem importunar os animais em seu habitat natural, e dessa forma fazer trilhas e outros tipos de atividades na mata.
A segunda preocupação da ONG é mostrar que acidentes são comuns e que toda viagem está sujeita a riscos, o que não deve impedir ninguém de aproveitá-la e, sim, fazer com que as pessoas se preparem para os imprevistos e a falta de infraestrutura dos locais.
Para abordar esse tema, a ONG convidou a Juliana Sardenberg, uma viajante que sofreu um acidente com búfalos durante uma trilha guiada em um Parque Nacional de Cambará do Sul (RS), e que a deixou imobilizada temporariamente. “Foram os piores momentos de horror que já tive na minha vida”, lamenta no vídeo-depoimento. Assista aqui!
Sem apoio
Juliana não teve qualquer apoio da gestão do parque da qual ainda são aguardadas as medidas corretivas para evitar novos acidentes, e o caso vai ao encontro do Relatório Brasileiro de Acidentes no Turismo, desenvolvido pela própria ONG, que identificou que 93% dos acidentes de turismo aconteceram em lugares sem qualquer sinalização de risco.
Situações desse tipo também acontecem em parques urbanos, como o caso da advogada Bárbara Silva de Assis, que se chocou em uma rede de segurança na descida de uma tirolesa, no Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte (MG).
O acidente não recebeu a atenção devida da empresa responsável pela operação da tirolesa, já fechada antes do acidente por falta de um Sistema de Gestão da Segurança, e a família foi obrigada a acioná-la na Justiça. “Minha preocupação é que isso não aconteça com outras pessoas. Foi um acidente que poderia ter sido fatal”, desabafa a advogada.
Mais exemplos e as dicas de como prevenir esses acidentes são analisados no livro digital “Casos Reais – Acidentes de Turismo”. Para conferir o livro digital gratuito e os vídeos, basta acessar o site oficial, o YouTube, Instagram e o Facebook da Associação Férias Vivas. Mais vídeos serão publicados nos próximos meses para orientar, alertar e mostrar a importância da denúncia.
Sobre a Férias Vivas
A Associação Férias Vivas é a primeira e única organização não governamental (ONG) brasileira com foco exclusivo na adoção de práticas seguras em atividades de turismo. Criada em 2002, ela tem como objetivos principais conscientizar e disponibilizar conhecimentos técnicos para turistas, empresários, acadêmicos e gestores públicos, por meio de projetos e ações sociais que promovem maior segurança nas atividades de turismo do país. Desde sua criação, a ONG mapeia os acidentes no turismo brasileiro, indo a fundo na análise sobre suas causas e medidas efetivas de prevenção. Esses dados são coletados em levantamentos na imprensa nacional e em depoimentos pessoais, por meio do Aplicativo Eu Vivi. A Férias Vivas contou com o apoio de 462 voluntários e já atingiu mais de 3.800 casos acompanhados. Para mais informações, acesse o site.
*Fonte: Diário do Turismo