Por Pedro Menezes
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anunciou que está em fase final de desenvolvimento do Iata Travel Pass, um passe digital de saúde que apoiará a reabertura segura das fronteiras com gerenciamento e verificação de um fluxo seguro de informações necessárias sobre testes ou vacinas entre governos, companhias aéreas, laboratórios e viajantes.
A Iata está solicitando testes sistemáticos de Covid-19 de todos os viajantes internacionais e a infraestrutura do fluxo de informações necessária que deverá apoiar: os governos, com meios para verificar a autenticidade dos testes e a identidade de quem os apresenta; as companhias aéreas, com a capacidade de fornecer informações precisas; os laboratórios, com meios de emissão de certificados digitais; e os viajantes, com informações precisas sobre os requisitos de teste.
“Hoje as fronteiras estão duplamente bloqueadas. O teste é prioridade para permitir viagens internacionais sem medidas de quarentena. Levaremos essa solução para o mercado nos próximos meses para atender também às necessidades das “travel bubbles”e corredores de saúde pública que estão começando a operar”, disse Alexandre de Juniac, CEO da Iata.
O Iata Travel Pass possui quatro módulos de código aberto interoperáveis que podem ser combinados para obter uma solução de ponta a ponta:
- Registro global de requisitos de saúde – permite que os passageiros encontrem informações precisas sobre requisitos de viagem, teste e, por fim, vacina para a viagem.
- Registro global de centros de teste/vacinação – permite que os passageiros encontrem centros e laboratórios de teste no local de partida que atendam aos padrões de requisitos de teste e vacinação do destino.
- Lab App – permite que os laboratórios e centros de teste autorizados compartilhem com segurança os certificados de teste e vacinação com os passageiros.
- Iata Contactless Travel App – permite que os passageiros (1) criem um “passaporte digital”, (2) recebam certificados de teste e vacinação e verifiquem se são suficientes para o seu itinerário e (3) compartilhem certificados de teste ou vacinação com companhias aéreas e autoridades para facilitar as viagens.
*Fonte: mercado&eventos
