Por Felipe Lima
Viajantes querem ter, novamente, a liberdade de ir e vir. No entanto, alguns fatores ainda não permitem esse livre fluxo, seja por bloqueio de fronteiras ou por restrições na entrada de turistas. A Associação Internacional dos Transportes Aéreos (Iata, da sigla em inglês) sugere que os protocolos dos países sejam unificados para facilitar o processo de reabertura e de retomada do setor.
Apesar do receio expressado por muitas nações, a entidade deixa claro que as medidas de biossegurança implementadas tornaram a aviação segura e, por isso, apresentam baixíssimo número no caso de contaminação a bordo. Dany Oliveira, diretor geral da Iata no Brasil, explica que 86% dos passageiros recentes reconhecem que os protocolos aéreos foram bem desenvolvidos. “Desta maneira, os governos podem caminhar para abertura de suas fronteiras como já está sendo feito em alguns países, como é o caso do Brasil”, cita.
Ele destaca um estudo recente que aponta o registro de 44 casos potenciais identificados de transmissão relacionada a voos dentre 1,2 bilhão de possibilidades. O resultado representa um caso a cada 27 milhões de viajantes. Além disso, a Iata nota que uma grande parcela destes casos foi identificada antes da obrigatoriedade de usar coberturas faciais a bordo. “Reconhecemos que esse número pode estar subestimado, mas mesmo se 90% dos casos não fossem relatados, seria um caso para cada 2,7 milhões de viajantes, mesma categoria de risco de ser atingido por um raio”, reforça.
A possível unificação desses protocolos para os países, pleito reforçado pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci, do inglês) – apresentada no documento “Decolagem: Guia para Viagens Aéreas durante a crise de Covid-19” (Take-off: Guidance for Air Travel through COVID-19 Public Health Crisis) – visa estabelecer uma estrutura padrão global de medidas temporárias baseadas na gestão de risco, fazendo com que os governos e o segmento mantenham operações seguras durante a pandemia.
“É fundamental que todos os governos adotem as medidas de forma harmonizada não só para a recuperação do setor, mas para que a reconstrução dele seja mais eficiente, garantindo resiliência futura para toda a cadeia de valor. Esses protocolos globais foram acordados pelos países e nenhuma indústria é tão experiente em implementar com sucesso programas de segurança globais como a aviação”, destaca Oliveira.
A Iata também se preocupa com medidas que alguns países impuseram e que podem ser vistas como entraves para a chegada de visitantes, como a regra de quarentena no destino. Para isso, uma das soluções citadas pela entidade é a execução de testes de covid-19 rápidos, precisos e de baixo custo.
“São testes fáceis de usar, escalonáveis e sistemáticos para todos os passageiros antes do embarque internacional, como uma alternativa à quarentena. Assim, é possível restabelecer a conectividade aérea global”, completa o diretor, que vê o teste pré-embarque como um auxílio para manter o segmento viável e capaz de manter os benefícios sociais e econômicos em todo o mundo. “A quarentena de 14 dias é quase o mesmo que fechar fronteiras”, avalia.
A Iata mantém contato com seus associados, apoiando e incentivando medidas que garantam e consolidem o transporte aéreo como um dos mais seguros do mundo. Dentre as medidas ressaltadas pela entidade, estão: distanciamento físico, uso obrigatório de máscaras, higienização e desinfecção de rotina, triagem sanitária antes e depois do voo, rastreamento de contatos para passageiros e funcionários, formulários de declaração de saúde dos passageiros e teste de covid-19.
“Não existe uma única medida com o efeito de ‘bala de prata’ e nada está completamente livre de riscos, mas a combinação dessas medidas temporárias de biossegurança cria um ambiente de muito baixo risco de transmissão da covid-19 na aviação”, comenta.
Até o fechamento desta edição, o Brasil era um dos 66 destinos do mundo que não definiu restrições à entrada de estrangeiros por aeroportos em nível federal. O País também não adotou medidas comuns a visitantes que chegam do exterior, como a apresentação do teste negativo para covid-19 ou quarentena de 14 dias, conforme ressalta a Iata.
Países vizinhos mantêm restrições parciais ou totais aos turistas por ar, terra e mar. Na América Latina, o México entra neste mesmo perfil do Brasil e não impõe com nenhuma barreira. Além desses dois destinos, outros países que não exigem restrições são Sérvia, Albânia e Macedônia do Norte. A Turquia suspendeu suas restrições também por via aérea, mas continua a fazer triagem média em seus aeroportos.
Sintonia aérea
Enquanto não unificadas pelos países, as medidas de segurança já são implementadas pela Skyteam, junto com as 19 companhias aéreas que compõem a aliança e comprometeram com o programa Skycare & Protect. A novidade envolve práticas de segurança e higiene de cada empresa aérea e recomendações das autoridades de saúde e do segmento.
São 15 medidas de segurança baseadas em cinco pilares de proteção que visam refinar a segurança pessoal em cada etapa da viagem (veja no box). O novo programa reforça o trabalho em destacar os esforços do segmento pela aliança, que também reforçou seu apoio à Iata quanto à necessidade de realização de testes de covid-19 padronizados antes do embarque.
Cinco pilares
Programa Skycare & Protect, executado pelas 19 companhias associadas à Skyteam, se baseia em cinco pilares de proteção para contemplar toda a jornada aérea.
- Pronto para voar: Destaca a tecnologia e o limite no contato entre passageiros e colaboradores;
- Limpeza: Associados se comprometem com os mais altos níveis de desinfecção;
- Proteção: Filas controladas, sinalização de distanciamento e uso de máscaras;
- Triagem: Envolve verificação de saúde dos viajantes por meio de câmeras térmicas ou questionários de saúde;
- Informação: Fornece uma visão geral das medidas que estão em vigor pelas companhias.
A Skyteam deixou claro que os exames escalonáveis e confiáveis, adotados em cooperação com as autoridades aeroportuárias locais e órgãos governamentais, garantirão a reabertura das fronteiras e oferecerão mais tranquilidade aos passageiros. “Os exames beneficiariam todas as companhias aéreas e a indústria de viagens em geral, ao fornecer a clareza necessária para reconquistar a confiança do viajante. Isso se soma às medidas de limpeza rigorosas que os associados já adotaram, de modo a garantir que voar seja o mais seguro possível”, afirma Kristin Colvile, CEO da Skyteam.
É válido destacar que, durante a crise global, a Skyteam se aliou à Oneworld e à Star Alliance, destacando as medidas que as companhias aéreas estão realizando para garantir o bem estar dos clientes durante as viagens. “A segurança sempre esteve no centro das operações de nossas companhias e continuará sendo. Com as medidas adicionais de saúde e bem-estar que foram implementadas pelas aéreas e em todo o setor, os clientes podem embarcar com confiança”, declara Rob Gurney, CEO global da Oneworld.
Cada um fazendo sua parte
Algumas companhias pertencentes à aliança, como a Air France, KLM, Delta e Air Europa, deixaram claro que o teste negativo de covid-19 não é uma exigência da companhia, e sim de do país de destino. Além disso, observaram a oportunidade de padronização dos testes como uma possibilidade de reaquecimento no mercado.
O grupo Air France – KLM recomenda que os passageiros fiquem atentos às condições para viagem nos órgãos oficiais dos países de conexão e destino e, como membro da Skyteam, ressalta o apoio à solicitação da Iata para a realização de exames padronizados antes do embarque. Em entrevista ao Brasilturis Jornal, Jean-Marc Pouchol, diretor geral da Air France para a América do Sul, explica que a medida ajuda as empresas aéreas a aumentar o número de voos, com uma previsão de demanda mais clara.
“Em um momento de crise no setor, as companhias defendem o aprimoramento e a implementação de protocolos de testagem, tanto antes da partida quanto no destino, quando necessário, para permitir a reabertura segura das fronteiras e oferecer uma alternativa eficaz às quarentenas”, complementa.
A Alitalia, que tem previsão de retomar os voos entre Itália e Brasil em 15 de dezembro, também reforçou seu apoio ao pleito da Iata, dada a influência da medida na reabertura de fronteiras. Atualmente, a companhia promove um programa experimental de voos “covid-tested”, estendido até 6 de novembro, proposto pelas regiões de Lázio e Lombardia e em colaboração com aeroporto de Roma Fiumicino e Milão Linate.
Os voos identificados transportam apenas passageiros com teste negativo de covid-19. Os clientes poderão realizar o exame de antígeno antes do embarque ou enviar a certificação de um teste molecular (PCR) ou antígeno, realizado até 72 horas antes da partida do voo.
A Air Europa, por sua vez, não exige o teste, mas faz a conferência do documento requerido pelas autoridades de alguns destinos, como Portugal, para permitir ou não o embarque dos passageiros. O teste, além de ser solução efetiva para a retomada segura, também é observado pela companhia como um fator de confiança para os passageiros.
“O teste de covid-19 é uma das melhores ferramentas que temos à disposição atualmente, por permitir conclusões rápidas e evitar medidas como quarentenas para viajantes ou até o fechamento das fronteiras. Com a colaboração mútua entre passageiros, governos, aeroportos e companhias aéreas, a medida se torna viável e prática para todos. A unificação aumenta a demanda e o setor volta a se aquecer com mais voos e fronteiras abertas”, declara Gonzalo Romero, gerente geral da Air Europa no Brasil.
A Aeromexico complementa a lista de associadas da Skyteam que vem atuando de “forma respeitosa, sempre adequando as exigências de cada país”, conforme declara Bruna Freitas, gerente comercial da aérea no Brasil. O país não adotou restrições na entrada de turistas ou retorno de residentes, somente o preenchimento de um formulário de risco para quem for a caráter de visita.
Outras companhias também vêm trabalhando para que a segurança de seus passageiros seja uma prioridade. Apesar de a entrada de brasileiros ainda não ser permitida nos Estados Unidos, a American Airlines auxilia quanto às informações necessárias para quem deseja viajar o território norte-americano e para diversos outros destinos onde opera.
A empresa, que tem um voo diário entre Miami e São Paulo, desenvolveu um portal onde os passageiros poderão informar origem e destino para entender as exigências de cada país. Além disso, a companhia iniciou, em outubro, um programa que tem como objetivo oferecer testes prévios de covid-19 para clientes que viajam para destinos internacionais, incluindo Jamaica e Bahamas. Este tipo de ação vem para retirar a necessidade de quarentena nos mercados.
A Ethiopian Airlines também entende a necessidade de preservar a segurança de passageiros e destinos. Por isso, todas as rotas exigem teste PCR com resultado negativo. É importante que os turistas fiquem atentos ao tempo mínimo necessário do exame. “A unificação facilitará muito os protocolos dos outros países e facilitará o mercado como um todo”, declara Diógenes Toloni, gerente sênior de Vendas da companhia.
Brasileiras em ação
Não é de hoje que os viajantes e o mercado turístico escutam falar nos protocolos de segurança implementados pelas companhias aéreas que visam reduzir o risco de contágio da covid-19. Com o passar do tempo, algumas medidas foram ganhando novos escopos, como é o caso do distanciamento social dentro da aeronave.
Após alguns estudos, muitas empresas entenderam que o filtro de ar High Efficiency Particulate Arrestance (Hepa), que renova o ar a cada três minutos, se tornou um aliado de biossegurança dos colaboradores e passageiros. Com isso, o distanciamento e o bloqueio de alguns assentos não se faz mais necessário, como é notável nas companhias brasileiras. De certa maneira, isso auxilia as aéreas a incrementar a oferta de assentos.
Quanto ao teste negativo de covid-19, empresas como Azul Linhas Aéreas e Gol Linhas Aéreas observam a reação do mercado e informam seus clientes sobre a possível necessidade de apresentar um documento que comprove sua condição de saúde., como aconteceu recentemente nas operações a Fernando de Noronha (PE). Para a entrada de turistas, é necessário o cumprimento de alguns trâmites, como a realização do teste PCR na véspera ou na data do embarque.
Caso o resultado não saia antes da chegada à ilha, o turista ficará em isolamento na pousada até sair o resultado. É importante destacar que o exame deve ser custeado pelo passageiro e que não serão aceitos os testes rápidos. Outra medida exigida pela ilha pernambucana é um novo exame na saída do destino ou após cinco dias de permanência. Neste caso, o teste é custeado pelo estado e o resultado não impede o turista de sair da ilha.
Outra empresa brasileira que está de olho no trade é a Latam Airlines, que opera dois destinos internacionais (Lisboa e Montevidéu) e exige o teste negativo de PCR para o embarque em ambas as rotas. Com o objetivo de auxiliar seus passageiros, a companhia fechou uma parceria com a CR Diagnósticos, laboratório com uma filial no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), que permite que os passageiros façam o teste em quatro horas com 10% de desconto.
“A Latam entende como positivas medidas que minimizem os riscos de contágio pelo novo coronavírus e assegurem a saúde dos passageiros. Esse tipo de iniciativa ainda pode auxiliar para que o processo de reabertura de fronteiras dos países aconteça de forma segura e, automaticamente, estimule a retomada mais forte do mercado aéreo. Além disso, reforçamos que seguimos todas as determinações permanentes ou temporárias estabelecidas pelas autoridades sanitárias dos países onde operamos”, informou a companhia em nota enviada à reportagem.
Adquirir seguro para viajar seguro
Com a pandemia, muitas empresas de seguro viagem tiveram de se adaptar às novas exigências e demandas, incluindo cobertura contra covid-19. Após meses de estudo, algumas empresas apresentaram produtos e soluções que têm como objetivo auxiliar tanto os viajantes quanto profissionais do setor. Confira algumas destas novidades
Affinity Seguro Viagem
Foi a primeira empresa brasileira de seguro viagem a anunciar uma cobertura para a covid-19 regulamentada pelos órgãos oficiais. Os planos são ofertados como upgrades para viagens nacionais e internacionais e varia de US$ 5 mil a US$ 30 mil, em pacotes internacionais, e até R$ 28 mil, em serviços nacionais. Para cumprir a exigência de ter um seguro viagem no Brasil, a empresa anunciou, em seus Planos Receptivos, valores que variam de R$ 28 mil a R$ 169 mil.
Os passageiros sempre poderão escolher entre três categorias (Silver, Gold e Platinum) e, em cada uma delas, são disponibilizadas quatro opções, que variam de acordo com a cobertura escolhida. Em todos os casos, é válido destacar que a compra deve ser realizada com plano regular e que o upgrade não é vendido separadamente. Até o momento, a Affinity não tem parceria com nenhum laboratório ou rede farmacêutica e não há previsão para um possível acordo.
Assist Card
A Assist Card notou que os custos de teste de covid-19 giram em torno de R$ 300. Por isso, a empresa decidiu oferecer o exame PCR como benefício aos clientes que contratarem o plano AC250 ou AC1M. Quem adquirir esses planos até o próximo dia 30 de novembro para viagens de, no mínimo, 18 dias de duração, terá até R$ 330 de reembolso para o exame. Alexandre Camargo, gerente nacional da Assist Card, entende que a empresa é a única que permite reembolso integral dos custos com o RT-PCR.
“O passageiro poderá realizar o exame no local que preferir e apresentar o recibo para reembolso, juntamente com a cópia da passagem aérea. O reembolso só é válido se o exame for realizado até 96 horas antes do embarque de saída do Brasil. Já para os passageiros que adquirirem outros planos, a Assist Card está oferecendo condições especiais para testes realizados nos laboratórios Einstein, Fleury, A+ e Hermes Pardini”, detalha o profissional.
Quanto à cobertura, Camargo lembra que a Assist Card foi pioneira em tratar a covid-19 como qualquer outra enfermidade. Desta forma, os consumidores em mais de 30 países contam com assistência médica global em seu plano básico, sem precisar contratar nenhum adicional, desde que atenda ao limite máximo de cobertura. Para consumidores latino-americanos interessados em outras cobertura, foi lançado o Covid Extra, assistência que pode ser contratada à parte e que oferece cobertura de cancelamento, por exemplo.
A empresa também oferece upgrades gratuitos, permitindo que os clientes tenham um plano de US$ 150 mil de coberturas médicas pelo preço do plano de US$ 60 mil. “Em ambos os casos, o valor médio é de US$ 5,65 por dia de viagem”, explica.
Coris
A April Brasil Seguro Viagem decidiu retornar à sua origem e assumiu novamente a marca Coris. A empresa vem trabalhando fortemente em estudos sobre o atual cenário e, segundo Luiz Gustavo da Costa, CEO da Coris, é preciso oferecer serviços e produtos que, de fato, deem a segurança e tranquilidade que os viajantes precisam.
A empresa anunciou
ao Brasilturis Jornal a parceria com a rede de laboratório Dasa – que conta,
por exemplo, com o Delboni Auriemo como uma de suas unidades de atendimento -, a fim de oferecer novas possibilidades aos viajantes que querem embarcar com mais tranquilidade. Costa também comentou que uma nova cobertura será lançada oficialmente nas primeiras semanas deste mês, durante a
Festuris Gramado, entre os dias 5 e 8.
“Não queremos nos apressar para criar um produto que não cubra o que o cliente precisa, como oferecer uma cobertura de US$ 5 mil e ele ter um gasto de US$ 30 mil ou mais. Isso faria com que o passageiro arcasse com 90% dos gastos que ele teve para sua recuperação. Queremos oferecer uma cobertura adequada”, afirma o CEO.
GTA
No último dia 6 de novembro, a Global Travel Assistance (GTA) anunciou ao mercado sua nova cobertura exclusiva para a covid-19, com planos que variam de US$ 5 mil e US$ 30 mil, incluindo gastos hospitalares, custos hoteleiros e repatriação sanitária. É importante destacar que o produto é um complemento para outros tipos de cobertura. Portanto, não pode ser adquirido separadamente.
“O mercado já estava ansioso pelo lançamento, que anunciamos que aconteceria entre final de setembro e começo de outubro. E, com o anúncio da disponibilidade do produto, tivemos um crescimento rampante em nossas vendas”, conta Celso Guelfi, presidente da GTA.
Além disso, a empresa anunciou que planeja realizar uma parceria com algum laboratório ou rede farmacêutica, a fim de dar mais facilidade ao viajante que deseja entrar em algum destino que só autorize a entrada perante apresentação de teste negativo de covid-19.
Intermac
No dia 5 de outubro, a Intermac iniciou oficialmente as vendas do seguro exclusivo para covid-19. Trata-se de um produto que complementa os demais, condicionando uma cobertura para o novo coronavírus. “Não é algo somente para a covid-19. Estamos preservando o que era já estabelecido”, declara Luís Ricardo Torniero, CEO da Intermac.
O profissional chama a atenção para um significativo crescimento na procura pelo seguro viagem por parte dos viajantes e prevê a retomada de grande parcela do faturamento em breve. “Eu imagino que a gente comece a crescer de maneira mais acelerada, principalmente a partir de novembro. Tenho expectativa que a gente vai estar entre 70% e 80% no primeiro quadrimestre de 2021, frente ao mesmo período de 2019”, declarou.
Travel Ace Assistance
Na primeira quinzena de outubro, a Travel Ace Assistance lançou seus novos produtos com cobertura para despesas médicas e hospitalares aos passageiros que, porventura, testem positivo para covid-19 durante a viagem. Os produtos possuem cobertura de até US$ 300 mil, sendo que as coberturas de despesas médicas, hospitalares e odontológicas para covid-19 chegam a US$ 30 mil.
Além disso, a empresa oferece indenização por hospitalização em caso de diagnóstico positivo e traslado sanitário. O segurado ainda terá acesso a linhas exclusivas de atendimento emergencial via aplicativo, incluindo telemedicina. “A cobertura para covid-19 é uma demanda essencial atualmente, sendo obrigatória para o ingresso em diversos países. Desde o início da pandemia, buscamos a inclusão dessa cobertura em nosso portfólio, para garantir a tranquilidade de nossos passageiros”, afirma Roberto Roman, vice-presidente da Travel Ace Brasil.
Vital Card
A Vital Card anunciou uma série de novidades para o mercado. Uma delas é um mapa, atualizado semanalmente, onde todos podem conferir informações sobre os requisitos para entrar em um determinado destino. Outra novidade é um novo produto voltado ao segmento receptivo, incentivado pela exigência de seguro viagem para quem chega ao Brasil. As coberturas são de R$ 40 mil, R$ 80 mil e R$ 120 mil e estão disponíveis em até seis idiomas.
Por fim, a empresa anunciou uma parceria com a CR Diagnósticos, situada no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Os clientes poderão fazer o teste de covid-19 antes de embarcar com 10% de desconto. Como o teste demora cerca de quatro horas para ficar pronto, a empresa aconselha chegar ao terminal com antecedência.
*Fonte: Brasilturis