O ano de 2020 ficou marcado para sempre no turismo nacional. As consequências da pandemia levaram ao encerramento de hotéis e restaurantes e ao cancelamento de viagens. O Algarve foi uma das regiões mais afetadas com a quebra da procura e, em termos acumulados, a região perdeu 800 milhões de euros no volume de negócios em 2020, uma quebra de -65,1% face a 2019, revela a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
Entre janeiro e dezembro do ano passado, o Algarve registou menos 15,3 milhões de dormidas (-63,6%). A procura externa caiu 75,1% (-14,2 milhões de dormidas e -3,2 milhões de hóspedes) e a procura interna caiu 21,2% durante o ano, ou seja -1,1 milhões de dormidas e -280 mil hóspedes.
Quebras continuaram em dezembro
Relativamente ao último mês do ano, a taxa de ocupação global média/quarto foi 14,5%, 60,7% abaixo do valor registado em 2019.
“Os mercados que mais contribuíram para a descida verificada foram o holandês (‑83,3%) seguido pelo britânico (-79,6%), pelo alemão (-58,4%) e pelo mercado nacional (-37,0%)”, explica a AHETA em comunicado.
Em valores acumulados, a ocupação cama regista uma descida média de -56,8% desde janeiro e o volume de vendas uma descida de -58,5%.
Recorde-se que em novembro passado os hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve registaram a taxa de ocupação por quarto mais baixa dos últimos 20 anos (12,3%).
*Fonte: Publituris/PT