TÓQUIO (Reuters) – O Japão se manteve firme na sexta-feira em seu compromisso de sediar as Olimpíadas de Tóquio este ano e negou um relatório de um possível cancelamento, mas a promessa parece improvável de diminuir a preocupação pública sobre a realização do evento durante uma pandemia.
Embora grande parte do Japão esteja em estado de emergência devido a uma terceira onda de infecções por COVID-19, os organizadores das Olimpíadas de Tóquio prometeram prosseguir com os Jogos reprogramados, que devem começar em 23 de julho após terem sido adiados por um ano por causa do coronavírus.
O Times, citando um membro sênior não identificado da coalizão governante, disse que o foco do governo agora está em garantir os Jogos de Tóquio no próximo ano disponível, 2032.
“Vamos negar claramente o relatório”, disse o vice-chefe do gabinete, Manabu Sakai, em entrevista coletiva.
Mais tarde, o chefe do Comitê Olímpico do Japão, Yasuhiro Yamashita, disse à Reuters que o relatório era falso e “uma invenção”.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse que não houve conversa sobre o cancelamento ou adiamento das Olimpíadas e que um protesto deveria ser feito contra a reportagem do Times.
O comitê organizador dos Jogos também negou o relatório, dizendo em um comunicado que seus parceiros, incluindo o governo e o Comitê Olímpico Internacional (COI), estavam “totalmente focados” em sediar os jogos conforme programado.
“É muito decepcionante ver que o Times está desenvolvendo uma história semelhante a um tablóide com uma fonte não confiável”, disse uma fonte do comitê organizador à Reuters.
*Fonte: Diário do Turismo, com informações da Agência Reuters