Por Anderson Masetto
No dia 21 de novembro de 2022 a bola irá rolar pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar. E esta pode não ser uma data especial apenas para o futebol. Pode significar também a redenção do Turismo, marcado – desde o início da pandemia da Covid-19 – pelas restrições e pela queda das viagens em todo o planeta. O sonho já pode começar para os brasileiros. E não estamos falando de Tite, Neymar e companhia, que já disputam as eliminatórias para o torneio, mas sim dos torcedores e viajantes que querem acompanhar este momento. O Grupo Águia, detentor dos direitos de comercialização dos pacotes de hospitalidade, inicia nesta semana a venda do produto.
O presidente do Grupo Águia, Paulo Castello Branco, conversou com o M&E para explicar como funcionará o programa. “Nos habilitamos e fomos vencedores do processo para a venda exclusiva no Brasil dos pacotes de hospitalidade para a Copa do Mundo do Catar”, destacou. “E esta Copa tem um componente diferente, devido as altas temperaturas, ela acontece no fina do ano. Isso beneficia o Turismo, porque acreditamos que até lá o mundo já estará vacinado”, complementou.
Castello Branco acredita que com as pessoas vacinas, podendo circular novamente, a Copa do Mundo terá um significado muito maior. Tudo converge para um clima favorável no segundo semestre de 2022 para que o Turismo congregue toda a demanda reprimida de viagens internacionais e façam do evento um grande congraçamento dos povos. “Será a consolidação da retomada do Turismo. Podemos pensar que segundo semestre de 2022 a cadeia de turismo como um todo estará respirando novamente, inclusive o corporativo”, afirmou.
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Pacotes
Os programas de hospitalidade estão divididos em cinco categorias, sendo que duas delas a Match Club e a Match Pavilion são mais baratas e voltadas para o mercado de lazer. Os valores são mais baixos, mas todos os assentos são de categoria 1, o que significa que estão entre os melhores dos estádios. Os outros três, Match Business Seat, Match Private Suites e Match Lounge, têm tendas de entretenimento dentro dos estádios e diferenciais de bebidas e comida. “Estes são voltados mais ao mundo corporativo”, explicou.
Outra característica que deve impactar no bolso dos torcedores é a distância entre as sedes. Segundo Castello Branco, diferente de Brasil (2014) e Rússia (2018), não será necessário se deslocar de avião, uma vez que a maior distância entre os estádios é de 55 quilômetros. “As viagens são curtas. Estamos colocando os programas com quatro noites em Doha em sete módulos. Vamos colocar todos os 64 jogos a venda”, ressaltou. Por conta da proximidade com outros destinos, turísticos, o executivo revelou ainda que já há uma grande procura por tours pós-Copa na região.
Estrutura
O Grupo Águia espera atender 10 mil pessoas nesta Copa, o que não significa que serão todos brasileiros, uma vez que empresas do mundo todo demandam os serviços da empresa – que vende Copa do Mundo desde 1966 por meio da Stella Barros. Castello Branco revelou que a empresa já está montando uma estrutura de DMC em Doha, onde acontecerá o atendimento de todos os clientes.
Produto na prateleira
O executivo destacou ainda que os pacotes poderão estar disponíveis nas agências de viagens, como acontece com a Stella Barros (que faz parte do Grupo Águia) e está habilitada para fazer toda a parte de lazer. “Teremos outros sub agentes como a Stella Barros”, disse. “Estamos lançando com a maior antecedência da história, quase dois anos, para que as pessoas possam se programar”, concluiu.
- Fonte: mercado&eventos; Fotos: divulgação
