O ranking dos destinos onde os portugueses mais despenderam em 2020 segue quase fielmente o do ano de 2019, ainda que haja uma distância de 2.387,91 milhões de euros nos gastos contabilizados pelo Banco de Portugal como gastos turísticos dos residentes em Portugal.

Os dados consultados pelo PressTUR mostram que praticamente a única alteração significativa é a subida da Alemanha, de 7º para 5º destino em que os portugueses mais despenderam no ano passado, ao registar uma quebra expressivamente menor que os ‘concorrentes’ mais próximos.

Espanha, de acordo com esses dados, manteve-se, como tradicionalmente, o destino com maior montante de gastos turísticos dos portugueses, com 543,13 milhões de euros, à frente do Reino Unido, com 390,95 milhões, de França, com 378,25 milhões, dos Países Baixos, com 141,58 milhões, e Alemanha, com 117,37 milhões, que assim ultrapassou Itália e Estados Unidos.

A seguir à Alemanha, o destino onde os portugueses mais despenderam em 2020 foram os Estados Unidos, com o montante de 111,78 milhões de euros, e depois Itália, com 106,26 milhões, Bélgica, com 105,43 milhões, Brasil, com 102, 70 milhões, Suíça, com 44,88 milhões, Irlanda, com 33,80 milhões, Luxemburgo, com 31,87 milhões, e Angola, com 14,56 milhões.

A maior variação em relação a 2019 foi a quebra de 610,62 milhões de euros nos gastos em Espanha pelos turistas residentes em Portugal, a que se seguiram as quebras de 308,90 milhões no Reino Unido, de 216,29 milhões em França, de 130,74 milhões em Itália, de 111,60 milhões nos Países Baixos e de 109,42 milhões nos Estados Unidos.

Já com quebras inferiores a cem milhões estiveram os gastos na Alemanha, que baixaram 71,89 milhões, na Bélgica, em 47,63 milhões, no Brasil, em 44,48 milhões, na Suíça, em 18,68 milhões, no Luxemburgo, em 17,39 milhões, na Irlanda, em 15,53 milhões, e Angola, em 15,17 milhões.

Os dados do banco central permitem ver que França foi o destino que mais quota dos gastos turísticos dos portugueses ganhou em 2020, com uma subida de 21,1 pontos, para 11,5%.

Seguiram-se o Brasil e Bélgica, ambos com subidas de 0,8 pontos, para 3,7% e para 3,8%, respectivamente, Alemanha e Reino Unido, cada um deles com +0,5 pontos, para 4,2% e para 14%, respectivamente, Suíça, com +0,4 pontos, para 1,6%, Irlanda, com +0,3 pontos, para 1,2%, e Luxemburgo e Países Baixos, cada um deles com +0,2 pontos, respetivamente para 1,1% e para 5,1%.

Com queda das respectivas quota em 2020 estiveram Espanha, com -2,8 pontos, para 19,4%, Itália, com -0,8 pontos, para 3,8%, Estados Unidos, com menos 0,3 pontos, para 4%, e Angola, com -0,1 pontos, para 0,5%.

*PressTur/PT