Ingleses proibidos de programarem viagens ao estrangeiro até 17 de maio

O Reino Unido decidiu manter, pelo menos até 17 de maio, a proibição de viagens ao estrangeiro e às restrições à entrada no país, devido à COVID-19, anunciou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

De acordo com o governante, que apresentou esta segunda-feira, 22 de fevereiro, um plano de desconfinamento faseado a partir de março, no parlamento britânico, a decisão sobre as viagens internacionais vai depender de um estudo que deverá estar concluído até 12 de abril, de forma a que, explicou, “as pessoas possam fazer planos para o verão”.

O Reino Unido vai, no entanto, manter a proibição às viagens internacionais e as restrições à entrada no país, prevendo-se que a situação apenas seja alterada depois da situação pandêmica estar mais controlada e a vacinação mais avançada. Foto: Londres, divulgação/arquivo Turismo Total.

“No curto prazo, o Governo vai continuar a proteger o progresso da vacinação e a mitigar o risco representado por variantes importadas”, refere o plano apresentado pelo primeiro-ministro britânico.

Segundo as autoridades britânicas, o levantamento da suspensão vai depender “do quadro epidemiológico internacional e nacional, da prevalência e localização de quaisquer variantes preocupantes”, assim como “do progresso da distribuição de vacinas” no Reino Unido e no estrangeiro.

Além de ser proibido fazer férias ou viajar sem um motivo válido para o estrangeiro, todas as pessoas que chegam ao Reino Unido são obrigadas a apresentar um teste à COVID-19 com resultado negativo feito até 72 horas antes do embarque e a cumprir uma quarentena de 10 dias à chegada.

Portugal e outros 32 outros países estão atualmente numa “lista vermelha” de países de risco agravado de transmissão de variantes do coronavírus, nomeadamente do Brasil e África do Sul, pelo que todos os viajantes têm de cumprir a quarentena num hotel designado pelas autoridades, com um custo de 1.750 libras (2.025 euros) por pessoa.

Durante a quarentena, os viajantes são testadas no segundo e oitavo dia e, se o diagnóstico for positivo, têm de prolongar o período em isolamento.

O Governo britânico disse querer trabalhar com a indústria para “aliviar as restrições às viagens internacionais de forma gradual e sustentável”, mas diz que pretende continuar a gerir o risco através de testes e quarentena.

“A vacinação pode oferecer um caminho para esse retorno seguro e sustentável”, e o Governo admite “tentar introduzir um sistema que permita a indivíduos vacinados viajarem internacionalmente com maior liberdade”.

No entanto, também refere que “qualquer sistema desse tipo levará tempo a ser implementado” e que vai depender dos estudos sobre a eficácia das vacinas e a imunização ser generalizada para a medida não penalizar aqueles que não tenham acesso às vacinas.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, revelou esta segunda-feira um plano de quatro etapas para levantar o confinamento em vigor no país e que arranca a 08 de março com o regresso às aulas presenciais e pretende alcançar, até 21 de junho, o fim de todas as restrições a contatos sociais e atividades económicas.

*Fonte: Publituris/PT

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