Aéreas da Europa querem “ação urgente e transparente” para Certificado Digital Verde

 

 

 

 

 

Numa carta conjunta enviada aos Chefes de Estado e Ministros europeus, a A4E (Airlines for Europe), ACI EUROPE (Airports Council International) e ERA (European Regions Airline Association) emitiram um apelo direto para a “ação urgente e transparente” na preparação dos Certificados Digitais Verdes para emissão dos mesmos “até, mais tardar, ao final do mês de junho”.

Este apelo vem na sequência da proposta da Comissão Europeia de um quadro comum da UE para os certificados, que a indústria “apoia totalmente”. Contudo, as três entidades que assinam a carta destacam que “isso não é garantia de que os Certificados Digitais Verdes serão implementados ou se tornarão operacionais”, já que, segundo os mesmos, “isso está nas mãos dos países individuais”, admitindo mesmo que os planos dos países permanecem, em grande parte, “obscuros para a indústria”.

Reconhecendo que se trata de um dos setores mais afetados pela pandemia e com um “papel essencial no início da recuperação económica e social”, as três associações revelam que o verão de 2021 representa “um momento de sucesso ou fracasso”.

Por isso, defendem que “é urgentemente necessária e as datas devem ser definidas e compartilhadas o mais cedo possível – para estabelecer o estado de prontidão de cada país da UE / EEE e da Suíça”.

O apelo direto à ação por parte da A4E, ACI EUROPE e ERA exortou todos os Estados “a tomar as medidas necessárias para um planeamento e execução eficaz e oportuna de todas as ações necessárias de um ponto de vista técnico, administrativo e jurídico. capaz de começar a emitir Certificados Digitais Verdes, o mais tardar, até ao final de junho”.

Refira-se que os dados mais recentes da indústria mostram um aprofundamento da crise no setor, com o tráfego aéreo numa espiral decrescente contínua. O tráfego de passageiros no primeiro trimestre de 2021 caiu 81,7% em toda a rede de aeroportos europeus, em comparação com o mesmo período antes da pandemia (primeiro trimestre de 2019).

Esta quebra marcou um reforço da crise relativamente ao trimestre anterior (4.º Tri. 2020 em -79,2%), resultando na perda de 395,5 milhões de passageiros. Da mesma forma, a conectividade aérea continua a diminuir, com a Europa a perder mais de 8.500 rotas aéreas no mês de fevereiro, 1.837 rotas a menos que as 6.663 perdidas no primeiro mês deste ano.

*Fonte: Publituris/PT; Foto: reprodução

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