Europa começa a testar passaporte covid durante o mês de maio

A União Europeia (UE) começará a testar o chamado passaporte covid, um certificado de saúde para retomar o turismo em todo o bloco durante o próximo verão europeu, durante o mês de maio.

Autoridades do bloco disseram nesta sexta-feira que o objetivo final é ter o sistema em funcionamento até 30 de junho, mas reconheceram que a lei que regulará o passaporte pode não estar pronta até a data, o que significa que a implementação pode ser adiada.

Os testes começarão a partir de 10 de maio em alguns países, como França, Alemanha, Holanda e Croácia (foto). Crédito: Divulgação/Arquivo Turismo Total.

 

O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira o projeto proposto pela Comissão Europeia para criar o documento, que visa certificar se uma pessoa já foi vacinada contra a covid-19, testou negativo para doença ou já se infectou e possui anticorpos contra o vírus.

Com o aval dos eurodeputados, o sistema agora será discutido em detalhes pelos líderes no bloco no Conselho Europeu. No entanto, essas negociações prometem ser complicadas por divergências em relação às fronteiras nacionais e medidas de saúde adicionais que podem ser adotadas por alguns países.

Os testes começarão a partir de 10 de maio em alguns países, como França, Alemanha, Holanda e Croácia. Um portal unificado deve ser lançado até 1º de junho, um processo que será seguido por uma segunda onda de testes em toda a região.

A ideia é que os países desenvolvam seus próprios aplicativos nacionais, tanto para os usuários como para as autoridades que serão encarregadas se verificar os passaportes, com base em dados técnicos padronizados que serão discutidos por especialistas do bloco.

Esses aplicativos, então, serão conectados uns aos outros por meio de um segundo sistema, o que permitirá que o certificado de vacinação de um país possa ser verificado pelas autoridades de outro.

As autoridades da UE também disseram hoje que não seria tecnicamente complicado integrar certificados de países de fora da região no sistema, mas ressaltaram que isso deve ser permitido pela lei em discussão.

*Fonte: Diário do Turismo, com agências internacionais

 

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *