Pandemia leva São Paulo (Capital) a iniciar triagem de passageiros que chegam do Maranhão

Nesta terça-feira (25), a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com apoio da Anvisa, Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado e do município de Guarulhos, além das concessionárias que administram as rodovias que dão acesso à capital, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a Polícia Militar Rodoviária, realiza um plano de ação em terminais rodoviários e rodovias para prevenir a entrada de novas variantes do SARS-CoV-2 no município de São Paulo.

A decisão ocorreu após reuniões entre equipes do município com a Anvisa, Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado e de Guarulhos, e com as concessionárias que administram as rodovias que dão acesso à capital

 

Entre os participantes, ficou pactuado que o Ministério da Saúde, por meio da Anvisa, concluirá um informe técnico orientando como serão realizadas essas estratégias. O município de São Paulo seguirá essas diretrizes. Nos aeroportos, as diretrizes e coordenação das ações serão definidas Anvisa. A SMS aguarda as orientações.

Neste caso, por se tratar de veículo coletivo, todos os ocupantes terão seus dados pessoais cadastrados para que possam ter seu estado de saúde monitorado e sejam prontamente localizados caso seja necessário.

Nas rodovias, serão divulgados materiais informativos de prevenção da doença e cuidados nos painéis digitais das rodovias próximas à cidade. Nos postos de pesagem, será adotada a triagem e orientação dos caminhoneiros com material informativo sobre a doença, maneiras de prevenção, bem como serão também encaminhados os sintomáticos às unidades de saúde para consulta médica e testagem.

Triagem

A atividade de triagem na verificação da temperatura, busca por sintomáticos respiratórios e cadastro dos ocupantes dos veículos coletivos (ônibus/aviões), será realizado para monitoramento por até 14 dias. As equipes de assistência estarão acompanhadas por agentes da Vigilância em Saúde e equipe de remoção (ambulâncias).

Em todos os casos, serão ofertados, aos viajantes, material informativo, em forma de cartilha ilustrada, de prevenção da doença, cuidados necessários e orientações aos sintomáticos e assintomáticos. Serão distribuídas também para jornais, revistas, rádio, mídia nos vagões e estações de metrô e trem, entre outros.

As medidas são essenciais no controle da população que chega à cidade de São Paulo, principalmente para evitar a entrada de novas cepas e aumentar o risco de um novo aumento de casos na Capital.

Até o momento, não há qualquer evidência da circulação das cepas indianas no município de São Paulo. Por aqui, foram identificadas apenas duas variantes: P1 – Manaus e B.1.1.7 – Reino Unido.

*Fonte: Diário do Turismo, com Assessorias; Foto: Divulgação/Arquivo Turismo Total

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