Por Victor Junior
Os setores vitivinícola e do turismo nacional irão reunir-se, nos próximos dias 9 e 10 de junho, na FINE2021, Feira Internacional de Enoturismo, em Valladolid (Espanha).
A Feira, realizada de forma presencial, conta com a presença de 100 empresas de vinho, roteiros e hotéis de enoturismo, com a “embaixada” de empresas portuguesas a ser maior do que a do ano passado, apesar do impacto da pandemia, “numa demonstração de resiliência que merece, a todos os títulos, ser acarinhada”, refere Paulo Amorim, Event Embassador da FINE2021.
Mais de 75 compradores especializados no segmento de enoturismo de 17 países da Europa, Ásia, Oceania e Américas vão participar no evento, numa altura em que o enoturismo posiciona-se como uma vertente importante da atividade da indústria do vinho e contribui para criar valor através de três pilares complementares: a afirmação de uma oferta turística diferenciada, o reforço da geração de valor no sector da vinha e do vinho e o fortalecimento de um motor de desenvolvimento económico e de ordenamento do território.
Entre os presentes estarão operadores turísticos e agências de viagens; gerentes de destino; guias turísticos; Convention Bureaus e organizadores profissionais de congressos; portais de vendas on-line; boutiques de vinho; motivadores de vendas, num evento que, segundo o embaixador nacional da FINE2021, “visa estimular as exportações de vinho português, contribuindo para o aumento da competitividade das empresas nacionais no mercado global”.
Além das áreas exclusivas para networking, “B2B FINE” e “Networking Restaurant”, “Be FINE” para partilha de conhecimento e “Wine Bar” para contactos espontâneos e informais, os interesses dos compradores vão na direção da descoberta de novos circuitos, novas adegas e percursos, propostas e espaços para viagens de incentivo, experiências de luxo, viagens individuais à medida, para famílias, casais ou pequenos grupos.
A oferta da FINE2021 é composta por mais de uma centena de adegas especializadas, territórios e alojamentos em Portugal, Espanha e Itália. Importantes empresas de vinhos de regiões como Lisboa, Dão, Bairrada, Beira Interior, Tejo, Douro, Alentejo e Vinhos Verdes, vão mostrar-se na diversidade dos seus programas de enoturismo.
“As rotas do vinho atraem cada vez mais turistas”, refere Paulo Amorim, e de acordo com dados do décimo primeiro relatório da ACEVIN sobre a procura turística, o interesse em conhecer destinos vinícolas está na origem de 40% das viagens. “Descobrir a cultura do vinho, a gastronomia, a cultura e a natureza do meio ambiente são as motivações que levam, hoje em dia, os turistas a escolherem as rotas do vinho como destino de lazer”, salienta o responsável.
A escolha de um ou outro roteiro, destaca ainda o relatório, baseia-se nas recomendações de amigos e familiares (40,8%), no interesse pelos vinhos da região (24,5%) e na atração gerada a partir das plataformas digitais e redes sociais.
*Fonte: Publituris/pt