Afinal o Reino Unido não levanta as restrições a 21 de junho e o Governo de Boris Johnson adiciona, agora, mais um mês a essa data.
Os diversos media britânicos referem que o adiamento do levantamento das restrições anti-COVID-19 deverá ser apresentado pelo primeiro-ministro britânico depois de participar na cimeira da NATO, em Bruxelas. A decisão, contudo, terá de ser votada pela Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico) ainda este mês com o objetivo de legalizar o adiamento.
Recorde-se que, segundo o planeado pelo Executivo britânico, todas as restrições deveriam ser levantadas em Inglaterra no dia 21 de junho, o que iria permitir, entre outros, a abertura de discotecas, realização de casamentos e outros eventos sem um limite máximo de pessoas.
São vários os especialistas que apoiam esta decisão, em virtude do rápido contágio da variante Delta da COVID-19, detetada pela primeira vez na Índia e que se tornou a variante dominante no Reino Unido, indicando os cientistas que esta variante é, atualmente, responsável por 90% das infeções no país.
Do lado da Associação das Indústrias Noturnas, já chegou o aviso de que este atraso do levantamento das restrições será “catastrófico” para as discotecas e bares noturnos, que estão fechados desde março de 2020.
A oposição, por sua vez, ou melhor, alguns deputados, também já manifestaram a sua oposição a este adiamento, alegando que a população de maior risco já está vacinada com as duas doses da vacina.
Embora os outros países constituintes do Reino Unido – Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte – tenham atenuado as medidas restritivas, irão manter vários tipos de medidas para reduzir a possibilidade de infeção.
*Fonte: Publituris/pt; Foto: Divulgação/Arquivo Turismo Total