Com o objetivo de dialogar sobre o andamento da segunda etapa do projeto de requalificação da Feira de São Joaquim, representantes do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes de Salvador (Sindifeira) reuniram-se nesta terça-feira (15) com o secretário estadual de Turismo, Maurício Bacelar, na sede da Setur-BA.
Além de propor adequações que atendam às necessidades dos feirantes, durante o encontro eles apresentaram demandas de infraestrutura a serem resolvidas. Foto: Tatiana Azeviche/Setur-Ba.
A segunda etapa do projeto de requalificação da feira prevê a construção de uma nova estrutura com galpões para comércio de produtos, estacionamento e via perimetral com calçadão junto à Baía de Todos-os-Santos.
O projeto, que envolve as secretarias de Turismo e de Desenvolvimento Urbano do Estado e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado – Conder, compreende a requalificação de aproximadamente 560 pontos comerciais, incluindo abastecimento de água, esgotamento sanitário, individualização de energia elétrica, sistema de combate a incêndio e atendimento às normas de higiene e vigilância sanitária.
“Todas as questões relacionadas à requalificação da Feira de São Joaquim estão sendo vistas por nossos técnicos para que sejam resolvidas da melhor maneira, pois este é um local tradicional que muito contribui para a cultura de Salvador”, tranquilizou o secretário, propondo novas reuniões para o bom alinhamento a cada etapa do projeto.
O ouvido- geral do Estado, Valdenor Cardoso, destacou o papel que a Feira de São Joaquim representa como um patrimônio de Salvador. “Além de ser um espaço comercial, é um ponto cultural e turístico que abriga manifestações importantes como o samba”, disse.
“Precisamos chegar a um denominador comum para que a obra atenda tanto ao projeto quanto às necessidades dos feirantes”, afirmou o presidente do Sindifeira, Nilton Ávila Filho. O encontro deu continuidade a uma série de reuniões que Maurício Bacelar vem mantendo para ouvir os setores cujas atividades têm interface com a secretaria, a exemplo do próprio trade turístico e dos blocos afros.
