Argentina limita a entrada de viajantes por via aérea

Por Pedro Menezes

A Argentina, em Decisão Administrativa 643/2021 decretada na última sexta-feira (25), limitou a entrada viajantes ao país por via aérea a 600 lugares por dia. A medida impacta principalmente os argentinos e residentes que se encontram no exterior. O aeroporto internacional de Ezeiza vai continuar a ser a única porta de entrada para quem regressa ao país, mas o número de chegadas foi reduzido de 2 mil pessoas para 600 por dia.

“Foi estabelecida a quota de 600 passageiros diários para o regresso ao país. Aqueles que regressarem do exterior, entre 1 de julho e 31 de agosto, serão obrigados a isolarem-se em lugares determinados pelos governos locais durante 10 dias. A hospedagem nos locais de isolamento será paga pelo passageiro”, determinou o governo, em comunicado.

O governo argentino alega que só tem condições para monitorizar essa quantidade diária e que o único porto de entrada com estrutura para efetuar essa fiscalização é o principal aeroporto do país. Todas as fronteiras terrestres continuarão fechadas, incluindo para os cidadãos argentinos.

A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) expressou “sua profunda preocupação” com as medidas anunciadas pelo governo argentino. “No momento não há clareza sobre a distribuição dessas poltronas e o passageiro acabará sendo o mais afetado pela falta de previsibilidade, que é a base para oferecer um serviço seguro, eficiente e confiável”, comenta José Ricardo Botelho, director-executivo e CEO da ALTA.

Por não permitir o turismo nem voos diretos de/para 60 países atualmente, são os argentinos e residentes no país que sofrem as maiores consequências. Reiteramos nossa disposição de estudar em conjunto, com base nas evidências científicas, as medidas mais eficazes para prevenir o contágio e atingir o objetivo comum de proteger a saúde da população.

Se conseguirem entrar na Argentina, os passageiros deverão fazer três testes PCR para entrar na Argentina: um antes de embarcar, outro na chegada e um terceiro no sétimo dia de permanência. Mesmo que o teste seja negativo, é preciso cumprir um isolamento de dez dias.

As medidas sanitárias adotadas para enfrentar a segunda onda da pandemia também foram prorrogadas, agora até o dia 9 de julho. O novo decreto estabelece restrições à circulação de pessoas por regiões, de acordo com quatro situações de risco sanitário: baixo, médio, alto risco e alarme epidemiológico.

*Fonte: mercado&eventos 

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