O Turismo ganhou novos escopos e tendências, mas como o slow travel e o nomadismo digital estão transformando o setor? Essa foi uma das pautas discutidas no Tendências 360, evento que reúne cases de empresas e debates sobre o mercado até esta quinta-feira (29).
Spencer Jentzsch, CEO da Hacker Paradise, empresa que atua justamente com este nicho, afirma que este é um segmento que tinha uma estimativa de crescer 1% a 2% por ano. “O covid acelerou essa macro mudança em relação ao trabalho remoto. Pensávamos que nosso público-alvo seria de 10 a 15 milhões de pessoas, mas é dez vezes maior que isso”, comenta.
O profissional ainda destaca que essas são viagens que exigem hospedagem, espaço de trabalho e facilitações profissionais e sociais. Esta é uma estrutura que se assemelha para o slow travel. “Eles só não têm o trabalho com eles, mas a busca por experiências”, conta o CEO.
Luísa Ferreira, produtora de Conteúdo do portal Janelas Aberta, conta mais detalhes sobre o slow travel. “É um modal em que o viajante aproveita de uma forma mais orgânica, valorizando mais qualidade. É aquele em que você abre mão de conhecer o máximo de coisas possível e foca em experiências imersivas. É um ritmo diferente”, destaca.
Rafael Peccin, diretor de Marketing do Casa Hotéis, afirma que todos nós nos tornamos um pouco slow travel e nômades digitais. “Nos permitimos viajar em férias ao mesmo tempo em que estamos trabalhando. Há uma tendência de clientes ligando perguntando se há um lugar para ele fazer uma reunião ou alguma atividade enquanto ele leva a família e não perde o momento. Ele faz sua estada e permanece conectado por conta dessa aceleração”, observa.
*Fonte: Brasilturis
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