Por Emma G. Fitzsimmons
A cidade de Nova York se tornará a primeira cidade dos Estados Unidos a exigir certificados de vacinação para trabalhadores e clientes de uma variedade de atividades – restaurantes fechados, academias e eventos – para pressionar as pessoas a se vacinarem, anunciou o prefeito Bill de Blasio na manhã de terça-feira, 3.
O programa, semelhante ao estabelecido na França e na Itália no mês passado, começará no final deste mês e, após um período de transição, será inteiramente aplicado em meados de setembro, quando as escolas deverão reabrir e mais trabalhadores poderão retornar aos escritórios em Manhattan.
O prefeito tem aumentado a pressão para vacinar mais nova-iorquinos e reduzir uma terceira onda de casos de coronavírus. Foto: Divulgação/Arquivo Turismo Total
Ele está exigindo que os funcionários da cidade sejam vacinados ou façam exames semanais e ofereceu um incentivo de US$ 100 (o equivalente a R$ 500) para o público.
Cerca de 66% dos adultos na cidade estão totalmente vacinados, de acordo com dados oficiais, embora algumas áreas da cidade tenham taxas mais baixas.
De Blasio ficou relutante em reimpor o uso obrigatório de máscara em ambientes internos como já ocorria em algumas outras grandes áreas urbanas, incluindo o condado de Los Angeles, San Francisco e Washington. Ele encorajou os nova-iorquinos a usarem máscaras em ambientes fechados na segunda-feira e recebeu críticas por não exigi-las.
Como parte do novo programa, a cidade de Nova York criará um passe de saúde chamado “Key to NYC Pass” para fornecer o certificado de vacinação necessária para trabalhadores e clientes em restaurantes fechados, academias, entretenimento e apresentações.
Na França, as pessoas em breve terão que mostrar um passe de saúde – comprovando a vacinação ou um teste negativo recente – para visitar bares fechados, restaurantes e academias. Já foi implantado em parques de diversões, teatros e locais que recebem mais de 50 pessoas. Na cidade de Nova York, será necessário comprovar a vacinação e não haverá opção de teste.
As restrições na França levaram milhões de pessoas a agendar vacinas e também geraram uma série de protestos entre pessoas que disseram que isso infringia suas liberdades pessoais.
*Fonte: Tribuna da Bahia, com informações do The New York Times e O Estado de São Paulo