Turismo de Portugal será atração no pavilhão europeu de feira das viagens na China

 

Com os chineses ansiosos para viajar para o exterior, de acordo com dados recentes da European Travel Comission (ETC), a entidade presidida pelo português Luís Araújo, também presidente do Turismo de Portugal (TP) está a fortalecer os laços com a ITB China como um parceiro estratégico em 2021.

A ETC terá uma forte presença na feira híbrida deste ano, refletindo o otimismo com o retorno do turismo chinês à Europa, “mantendo laços estreitos com agentes e compradores chineses e aprendendo mais sobre as novas tendências do mercado e mudanças no comportamento do consumidor”, lê-se no site da ETC.

A ITB China 2021, evento para a indústria das viagens na China, acontecerá como um evento físico em Xangai de 24 a 26 de novembro deste ano, ao mesmo tempo que contará com uma extensão virtual do início de novembro até o final de dezembro.

Entre os países/destinos a confirmados no pavilhão europeu está já Portugal que, assim, se juntará a Áustria, Croácia, Rep. Checa, Dinamarca e Noruega, Alemanha, Irlanda, Países Baixos, Polónia e França, entre outros.

Além da participação com o pavilhão europeu, a ITB China contará com participações individuais de destinos como Catalunha, Finlândia, Itwália, Malta, Espanha, Suíça e Reino Unido.

Eduardo Santander, diretor-executivo da European Travel Commission, refere que, “numa altura em que a Europa se abre às viagens, consideramos crucial intensificar o diálogo entre os parceiros europeus e chineses sobre as questões mais prementes para, finalmente, embarcarmos no nosso caminho comum para a recuperação do turismo”.

Ainda de acordo com o responsável da ETC, verifica-se uma tendência de viagens dos chineses pós-pandemia “de viagens em grupo com o objetivo de visitar o máximo de países ao mesmo tempo, para viagens semi-personalizadas com foco em experiências mais aprofundadas”, destacando-se ainda um novo modelo de viagens: “mais consciente e lentas”.

Esta mudança está a acontecer, especialmente, entre os chineses jovens, experientes em tecnologia e bilíngues que viajam sem “roteiros” e onde se destacam os grupos autônomos e pequenos.

Uma tendência permaneceu: “os turistas chineses ainda valorizam a segurança das viagens”. Contido e ao mesmo tempo, “a flexibilidade das reservas desempenha um papel muito mais crucial do que antes”, conclui a ETC.

*Fonte: Publituris

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