Viagens internacionais estão proibidas na Austrália até dezembro

As autoridades australianas prolongaram, até 17 de dezembro, a proibição de viagens internacionais, devido ao aumento de casos de COVID-19 no país  e à situação internacional, que “continua a representar um risco para a saúde pública”, segundo declarações do ministro da saúde australiano, Greg Hunt.

De acordo com o responsável, que é citado pelo portal de notícias Travel Weekly, a decisão de prolongar a proibição de viagens internacionais, que se aplica a todos os residentes na Austrália, salvo raras exceções, foi tomada com base em “conselhos médicos e epidemiológicos especializados”.

De acordo com o TravelWeekly, a Austrália tinha decidido levantar as restrições às viagens, adotadas na sequência da pandemia, a 17 de setembro, mas o recente aumento de casos no país, aliado à ainda preocupante situação internacional, levou as autoridades australianas a mudar de opinião e a apontar agora para 17 de dezembro como data para o levantamento das restrições, quando cerca de 80% da população do país já estiver vacinada contra a COVID-19.

O ministro da saúde da Austrália explica que a proibição também se aplica às viagens de cruzeiro, assim como a todas as viagens para fora do território australiano.

Em dezembro, está também previsto o regresso dos voos da Qantas, companhia aérea de bandeira australiana, que já anunciou a retoma dos voos para o Reino Unido para essa altura, numa retoma que prevê o regresso gradual dos voos internacionais da companhia aérea.

“O ritmo atual do lançamento da vacina significa que todos os estados australianos estão a caminho de atingir a meta de 80% até dezembro – que é o gatilho para começar a abrir cuidadosamente em algumas partes do mundo”, afirma Alan Joyce, presidente executivo da transportadora australiana.

Recorde-se que a Austrália decretou, em março de 2020, o ‘human biosecurity emergency period’ na sequência da COVID-19 e proibiu as viagens internacionais dos residentes no país, numa medida que deveria terminar a 17 de setembro, mas que foi agora prolongada por mais três meses.

*Fonte: Publituris/pt

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