De acordo com levantamento da IPC Maps, o Turismo do Brasil movimentará, até o final deste ano, aproximadamente R$ 60,6 bilhões. A quantia recupera parte dos resultados perdidos em 2020 por conta da Covid-19, quando a atividade gerou R$ 53,7 bilhões. No entanto, apesar do cenário otimista, os níveis continuam abaixo de 2019 – antes da pandemia.

O estudo mostra que o setor turístico do Brasil levará certo tempo para voltar ao patamar pré-pandêmico. Há dois anos, por exemplo, o potencial de consumo em viagens foi 15,5% maior que o projetado para 2021, chegando a R$ 71,6 bilhões.
Se o consumo começa a recuperar seu fôlego, a quantidade de empresas turísticas segue o mesmo ritmo. De acordo com o estudo, dos 88.814 mil estabelecimentos do setor de viagens que atuavam no Brasil em 2019, quase 12 mil fecharam suas portas no início da pandemia. Já em 2021, a quantidade de empresas voltou a subir, totalizando 78.046 mil unidades instaladas.
Os cálculos levam em conta despesas com alimentação, hospedagem, passagens aéreas/rodoviárias, combustível e excursão. Na divisão por regiões, retratada nas tabelas abaixo, o Sudeste é o que fica com o melhor resultado (quase R$ 33,5 bilhões). O Sul do Brasil aparece em seguida, com previsão de gerar pouco mais de R$ 9,7 bilhões no Turismo.
A terceira região do País com maior potencial no Turismo em 2021 será, de acordo com o IPC Maps, o Nordeste, ultrapassando R$ 8,1 bilhões. O Centro-Oeste (cerca de R$ 5,6 bilhões) e Norte (cerca de R$ 3,75 bilhões) completam a lista.
*Fonte: Brasilturis