Os destinos classificados como “não seguros”, que foram o foco do painel mediado por Lipe Camanzano, do Lipe Travel Show, durante o Fórum de Turismo LGBT, são aqueles que não contam com leis de proteção ao público LGBT+, o que pode resultar em situações de risco para os turistas deste segmento.

“Nesses destinos, fica esse coisa de ser algo de ‘ghetto’ você ser gay, por você não poder ir para um lugar e viver a experiência completa dele. Não ir para esses destinos é deixar parte da nossa comunidade mundial isolada”, afirmou Corazza, destacando que uma das maiores manifestações do público LGBT+ são as vestes, que muitas vezes precisam ser mais discretas nestes países.
“O turista tem uma ‘imunidade diplomática’, por isso não acredito em boicote a esses destinos, justamente para não deixarmos de lado as comunidades destes lugares”, completou.
“Temos duas situações: uma é levar grupos LGBT+ para destinos perigosos e outra é levar indivíduos. São duas maneiras de tratar e indicar para os clientes”, afirmou Michieletto, dando exemplos de roteiros países do Oriente Médio e Norte da África.
“Nesses destinos tentamos levar os grupos para hotéis de cadeias internacionais e ter um guia qualificado que ‘proteja’ o grupo nessas viagens”, continuou o executivo.
Inclusive, de acordo com o site Asher & Lyric, o Brasil está entre um dos países mais seguros do mundo para os viajantes LGBT+, ocupando a 14ª posição mundialmente e a 2ª colocação na América Latina, superado apenas pelo Uruguai.
O levantamento levou em conta os direitos LGBT vigentes em cada país. Neste ano, os primeiros colocados mundialmente do levantamento da Câmara foram Canadá, Holanda, Suécia, Malta e Portugal.
*Fonte: Brasilturis