O World Travel & Tourism Council (WTTC), que reclama representar o semedidas da WTTCtor privado das viagens e turismo, reivindicou hoje dos governos a adopção de quatro medidas que considera impulsionarão a recuperação das viagens e turismo e, subsequentemente, da economia e do emprego.

Diz o WTTC, com base em estudos desenvolvidos pela Oxford Economics que é preciso permitir a livre circulação das pessoas vacinadas, independentemente da sua origem e destino, removendo complexas limitações, bem como a implementação de soluções digitais que permitam que os viajantes demonstrem facilmente qual a sua situação, permitindo acelerar os processos nas fronteiras.

O WTTC defende ainda o reconhecimento de todas as vacinas autorizadas pela Organização Mundial de Saúde e/ou autoridades reguladoras e a aprovação por todas as autoridades relevantes de protocolos que garantam as voagens internacionais são seguras.

A implementação destas medidas até ao fim deste ano, segundo o WTTC, permitiria que a contribuição do sector das viagens e turismo para a economia mundial aumentasse 37,5%, atingindo 6,4 biliões de dólares, e o aumento do emprego em 6,8% ou 19 milhões de postos de trabalho.

Sem essas medidas, no entanto, o impacto das viagens e turismo na economia global será de apenas 1,4 biliões, quando a queda provocada pela pandemia de covid-19 está estimada em cerca de 4,5 biliões, face aos 9,2 biliões que atingiu em 2019, pré-pandemia, e a perda de 62 milhões de postos de trabalho.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, citada em comunicado da organização comentou que os estudos realizados demonstram que “muitas restrições ainda estão em vigor” e há desigualdade nos processos de vacinação, conduzindo a recuperação mais lenta do que esperado este ano”.

“No ano passado, 62 milhões de postos de trabalho das viagens e turismo perderam-se globalmente e os nossos dados mostram uma subida nuns magros 0,7% este ano”, diz uma declaração de Julia Simpson citada no comunicado da organização, que realça que se os governos actuarem no sentido de simplificarem regras “há uma oportunidade de salvar postos de trabalho e impulsionar a riqueza económica”.