Tráfego aéreo de passageiros na Europa tem queda de 20% provocada por variante Ómicron

Desde que a nova variante Ómicron foi identificada na África do Sul, a 24 de novembro, o tráfego aéreo na Europa caiu 20%, estima o Airports Council International Europe (ACI Europe).

De acordo com um comunicado divulgado esta quinta-feira pelo ACI Europe, entre 22 de novembro e 12 de dezembro, o tráfego aéreo de passageiros na Europa diminuiu 20%, numa quebra que revela um impacto “imediato e substancial” da variante Ómicron.

 

As restrições adotadas por muitos governos são o motivo apontado pelo ACI Europe para a descida do tráfego aéreo na Europa,  logo após a identificação da nova variante. Foto: Divulgação

 

As estimativas preliminares do ACI Europe têm por base os dados de 40 aeroportos de 25 países europeus, incluindo grandes instalações e pequenos aeródromos regionais, e apontam também fortes descidas ao nível do transporte de carga.

Apesar da descida verificada nas três semanas imediatamente após a identificação da nova variante do vírus da COVID-19, os dados do ACI Europe também mostram que na semana seguinte, entre 13 e 19 de dezembro, houve um aumento de 9% no tráfego aéreo de passageiros na Europa em comparação com o período entre 6 e 12 de dezembro.

“Não é surpresa que proibições de voo para a África Austral e restrições de viagem pouco uniformes impostas por muitos Governos noutros mercados, também dentro da Europa, tenham tido um impacto direto nos níveis de tráfego nas últimas semanas”, refere o diretor-geral da ACI Europe, Olivier Jankovec.

De acordo com o responsável, as viagens de negócios foram as primeiras a ser afetadas, seguindo-se as deslocações de lazer, sendo que apenas as viagens para visitar familiares “são de certa forma mantidas por agora”, o que se deve à época festiva do Natal e Ano Novo.

“Além da época festiva, não há dúvida de que a Ómicron irá afetar o tráfego de passageiros no primeiro trimestre de 2022. Mas a medida em que precisamos de rever as nossas expectativas dependerá sobretudo de os governos continuarem ou não com as reações irrefletidas”, acrescenta Olivier Jankovec. *Fonte: Publituris/pt.

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