Por Pedro Menezes
A Clia Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) anunciou a suspensão voluntária imediata das operações de MSC e Costa Cruzeiros no Brasil até 21 de janeiro de 2022. A decisão está baseada nas incertezas de interpretação e aplicação dos protocolos operacionais previamente aprovados.
A Clia informa que a suspensão tem efeito imediato para novas partidas e nenhum hóspede será embarcado até o dia 21 de janeiro. Os cruzeiros atuais, por sua vez, vão finalizar os seus itinerários conforme planejado.
Durante esta pausa, a associação estará trabalhando, em nome das companhias de cruzeiros que operam no país – MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros – para buscar alinhamento com as autoridades do governo federal, Anvisa, estados e municípios nos destinos operados em relação às interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido aprovados no inicio da atual temporada, no mês de novembro.
A suspensão temporária e voluntária ocorre com efeito imediato para novas partidas e nenhum hóspede será embarcado até o dia 21 de janeiro. Os cruzeiros atuais vão finalizar os seus itinerários conforme planejado, informa a Clia.
Por conta disso, a Clia Brasil iniciou conversações urgentes com instituições como os Ministérios da Saúde, Turismo, Infraestrutura, Casa Civil, Anvisa e autoridades locais de estados e municípios onde os navios operam para rediscutir as questões em relação a aplicação das normas e o novo cenário.
“Nas últimas semanas, as duas companhias de cruzeiros afetadas experimentaram uma série de situações que impactaram diretamente as operações nos navios, tornando a continuidade dos cruzeiros neste momento impraticável”, revela a Clia. “Além disso, a incerteza operacional causou inconvenientes significativos para os hóspedes que contavam com suas férias no mar com rígidos protocolos de segurança”, completou.
A Clia Brasil lamentou que as companhias tenham sido levadas a tomar essa decisão no Brasil, dada a eficiência dos protocolos de saúde e segurança dos navios. “No entanto, é importante que haja convergência entre os protocolos dos navios e os acordos feitos com as autoridades. Esperamos esclarecer esses acordos para garantir um plano uniforme entre as empresas e as autoridades em todos os níveis”, finalizou a Anvisa. *Fonte: mercado&eventos.