Cresce o número de assentos na aviação brasileira no início do ano

 

Por Lucas Kina

Como todo início de ano, alguns mercados turísticos tendem a sofrer certa diminuição no fluxo turístico, enquanto outros apresentam aumentos. No caso da aviação, especificamente no Brasil, o número de assentos está em ritmo de crescimento. Na comparação semana-a-semana, o índice no país chega a 8%. Os dados são da Official Aviation Guide (OAG).

Segundo o levantamento, o mercado nacional é um dos que se destaca no período por dois motivos: o alto fluxo de voos domésticos e a manutenção das fronteiras abertas durante a pandemia. A situação, por exemplo, assemelha-se a países — também latino-americanos — como México e Colômbia. Estes, respectivamente, registram aumentos de 6% e 4% na capacidade no mesmo período.

De acordo com levantamento do banco de dados da aviação mundial Official Aviation Guide (OAG), o mercado brasileiro cresceu no índice em 8% nas últimas semanas. Foto: Divulgação/Arquivo Turismo Total.

 

No que diz respeito às companhias aéreas em si, somente a Latam aparece entre as melhores colocadas no mesmo quesito. Com aumento de 2,8% nas últimas semanas, a empresa já recuperou sua oferta pré-pandemia e têm se destacado no Brasil.

Panorama da aviação

Recentemente, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), também pontuou que a recuperação do setor aéreo mundial pode ficar para 2023. No Brasil, por outro lado, a entidade sugere que isso pode ocorrer ainda em 2022.

Para as companhias aéreas, as próximas semanas serão difíceis, tanto do ponto de vista operacional, quanto no contexto de moldar este ano. Para as transportadoras que estão lutando com recursos, equilibrar as operações contínuas e ‘queimar’ muitas horas de funcionários disponíveis para o trabalho, é um ato de equilíbrio cuidadoso e, uma vez que algumas companhias aéreas tiveram seus dedos queimados no ano passado, muitos podem ter cautela

(Fonte: OAG)

No que resta de informações e previsões, o mercado da aviação ainda busca dias melhores. Segundo a OAG, é preciso, antes de tudo, “passar pelo primeiro semestre de 2022, como em todos os anos”. Mesmo com perspectivas mais positivas já para o segundo trimestre de 2022, a recuperação plena da atividade ainda depende de outros fatores.

Ao mesmo tempo, para as companhias aéreas que são corajosas o suficiente para olhar além da variante ômicron, o segundo trimestre do ano provavelmente parece bastante positivo. A forte demanda reprimida já resultou em transportadoras adicionando aeronaves e reabrindo rotas de longa distância em muitos mercados, sugerindo que as coisas estão melhorando. Fonte OAG.

*Fonte: Brasilturis

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