Tragédia de Capitólio (MG): Que possa aumentar a preocupação com a segurança nos atrativos turísticos brasileiros

 

São comuns em todas as épocas do ano, e é perceptível sempre que visitamos alguns locais turísticos e parques espalhados pelo país e tantos outros equipamentos de entretenimento e lugares naturais, a falta de vistoria e trabalhos voltados para a segurança nos atrativos turísticos.

Só quando algo acontece ou uma tragédia surpreende a todos é que os olhares vislumbram para a total falta de respeito para com familiares e turistas que percorrem o país em períodos e temporadas de alta estação do turismo brasileiro.

São estradas ainda esburacadas, praias sem pessoas treinadas para serviços de socorro, sujeiras embalando o mar diuturnamente, levando e trazendo sujeiras como se nada disso pudesse afetar a saúde, ou a atrapalhar os momentos de lazer das pessoas naquele único momento em que se tem para usufruir de uma temporada de lazer, quando chega o final de ano ou os feriados que se apresentam ao longo da vida.

Todo ano o mesmo problema, doenças, enchentes, tragédias e nada de prevenção feita, trabalho zero na busca de amenizar um sofrimento. A tragédia de Capitólio já tinha sido anunciada há mais de 10 anos, as rachaduras, assim como os percursos naturais das obras da natureza que precisam ser respeitados, tudo isso precisa ser revisto.

Não se pode, com tantas discussões importantes tratadas ao longo de todos esses anos, deixar de cumprir metas, ações que visem mobilizar o setor do turismo no sentido de melhorar as estruturas que possam garantir segurança a todos aqueles que fazem dessa cadeia produtiva, o patrimônio de todos os brasileiros.

É necessário aptidão, zelo, responsabilidade, seriedade, respeito e cumprimento das leis, para enfrentarmos as dificuldades e a ganância que ainda toma de conta do caráter do homem na administração do erário público e no controle decisório que garante o cumprimento de todo o processo conjunto de trabalho que viabilize o caminhar correto, onde desvios, irregularidades e desmandos possam ser enfrentados com veemência.

Não se pode mais admitir que um número menor de pessoas, políticos, empresários malfeitores, corruptos e inescrupulosos ditem as regras de uma sociedade que a cada dia vive o caos da vida em sua pior forma (fome, falta de oportunidades, desrespeito, descaracterização cultural, falta de educação e calamidade pública na saúde), enquanto uma minoria zomba cometendo atrocidades em irregularidades que fomentam a miséria.

Que essa reunião dos representantes do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), possa fazer surgir um plano de trabalho na segurança dos destinos turísticos no país para que  se possa evitar muitas catástrofes no decorrer dos anos.

A ideia do Curso de Percepção de Riscos Geológicos aos gestores municipais e estaduais poderá ser de extrema importância a partir do Mapa de Suscetibilidade que será apresentado aos gestores estaduais, na comparação atual existente de riscos nas áreas de interesse turísticos.

Ainda existe uma esperança, e o Respeito é a palavra chave para que ainda se possa acreditar na humanidade, mas o tempo urge, e se o homem não acordar, será tarde de mais.

*Editorial do JP Turismo, compartilhado pelo Portal Turismo Total 

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